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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cake Smash!

Gente, ele fez um ano! Estou impressionada com como tudo passou tão rápido...
Bem, antes mesmo do Vinny nascer eu e o marido já concordávamos num ponto: nada de festinha de um ano. Não faz muito o nosso perfil essas festas cada vez mais megalomaníacas em que o aniversariante mal compreende o que está acontecendo, fica cansado, se irrita com fotógrafos... OK, só estou vendo o lado ruim, tem as memórias e tal... Mas sou assim mesmo, nas poucas em que fui é isso que vejo: consumismo exagerado e exposição excessiva de uma criança que ainda não compreendeu o sentido daquilo tudo.

Então lembrei de um ensaio fotográfico que vi em algum lugar por aí. Coisa de "americanos fúteis e imperialistas" (que meu amigos Julio e Thiaguinho não leiam!!), mas que fica muito legal: o Cake Smash.

Dei uma pesquisada na Internet. Achei muita coisa feita em estúdio (exemplos: HaleyJamesonSohaAbagail) e bem pouca ao ar livre ou ao menos com luz natural (exemplos: MariaMarianaEnzoColton, Layla, Baby BKyler). Claaaro que eu preferiria a luz natural... Já existem alguns ensaios brasileiros no Google, na minha opinião superando em muito os gringos nos quesitos bom gosto e delicadeza. 

Descobri que os americanos tem até docerias que produzem bolos especiais para esse tipo de evento, com muita cobertura da mais melequenta possível. Algumas pessoas fazem com cupcakes, creio que por preguiça de limpar a sujeira. Tem quem deixe o bebê só de fralda, creio que pelo mesmo motivo. Outras colocam um babador na criança. Oi? Prefiro nem comentar.

Eu vi muitas fotos e conversei com um pai fotógrafo da escola. Resovi que ia fazer ao ar livre, SE o clima permitisse. A roupa? Uma em que ele ficasse lindão e não se misturasse nas fotos com a grama ou a cor do bolo.

Mas... Faltava escolher o bolo!!

Os de pasta americana são fotogênicos, mas além de eu detestar por achar que sempre parecem maquetes, o efeito nas fotos seria um lixo. O bolo precisava ter uma cobertura melecosa e ser fácil de destruir. Chocolate eu não queria. O Vinny come o mínimo possível de açúcar (afinal não existe bolacha maizena sem açucar!!) e o xiitismo me impediria de colocar chocolate nem que fosse para essa brincadeira. Comprar um bolo de padaria não dava afinal não dá para saber com precisão a composição deles!

Pensei então em fazer o bolo eu mesma, com uma cobertura mesclada que na verdade é a única bonitinha e sem chocolate que eu saberia fazer sem medo de errar. Se eu tenho medo de não ter tempo de fazer um bolo, imaginem errar tudo e ter que fazer dois!!!

Claro que se eu soubesse previamente que ele não demonstraria qualquer interesse em comer o bolo a história seria outra...

Eis que no meio do meu dilema cai do céu um anúncio num grupo de comércio informal entre mães de que participo no Facebook. O anúncio era da Lyla, da Le Petit Polá , que faz bolos (aqui chamados de tortas) tradicionais e tem uma linha de bolos decorados, literalmente "pintados à mão", lindos...
A Lyla é um amor de pessoa, super atenciosa. Expliquei de imediato o que eu faria com a obra de arte dela. Surpresa: ela também fotografa e me deu várias dicas. Ela sugeriu um bolo de pão de ló branco com recheio de baunilha, 100% caseiro, o mais básico e hipoalergênico possível para um bebê se lambuzar. Explicou que a cobertura ressecaria e perderia o brilho se eu pegasse o bolo na véspera, o que era minha idéia inicial. Foi ela mesma que sugeriu o local para as fotos, o Pontão do Lago Sul, que é perto da casa dela. O "Pontão" é um ponto turístico famoso que não era meu plano original, mas foi um lindo cenário para o ensaio. Eu pegaria o bolo cedo na casa dela e correria pra lá para fazer as fotos. 

Escolhi como o tema o Woody pois decoramos o quarto do Vinny com o tema Toy Story e o Woody aparece na placa de entrada, interruptores, abajour, plafon no teto, adesivos no guarda roupa, porta-retrato com foto do Woody da Disney... Ufa! A Lyla disse que daria pra fazer e eu mandei uma figura que encontrei no Google. O resultado foi esse:



Que artista essa Lyla, gente!!! O bolo ficou no tamanho exato, com cara de bolo feito com carinho, e o Woody perfeitinho! Amamos!!

E tem foto do bolo no blog da Lyla gente!!

A grande graça é que a interação entre a criança e o bolo é sempre uma surpresa.

Tenho por regra não postar fotos do meu filho por inteiro aqui (não entendeu? Clique aqui e depois aqui), então vocês terão de se contentar somente com uns pedacinhos de umas fotos, ok?


Ele demorou pra entender que aquele bolo era dele e poderia fazer o que bem entendesse e no começo preferiu descobrir o ambiente engatinhando para todos os lados (e o pai atrás mudando o bolo de lugar). Mas logo parou pra ver de que se tratava e foi uma meleca geral. No final ainda foi me dar um abracinho todo melado, uma delícia.


Limpamos tudo antes de ir embora, tiramos o excesso de bolo dele no banheiro infantil, trocamos a roupa dele e voltamos para casa.

As fotos ficaram lindas, o cenário e o clima ajudaram muito. Teremos um belo álbum para recordar o primeiro aniversário em família!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Papa de Manga, Pêra e Aveia

(para ver a lista completa dos posts sobre alimentação complementar, com outras sugestões de papas, clique aqui)

INGREDIENTES:
Pêra (madura, quase desmanchando)
Manga (usei a Tommy, bem madura)
Farinha de aveia

Primeiro fiz um creme batendo a manga no liquidificador com um pouquinho (mínimo, porque a pêra já solta água) de água filtrada.

Com o creme de manga pronto, amassei a pêra. A ordem precisa ser essa ou a pêra escurece.



 

Com a pêra amassada, adicione o creme de manga.



Por fim, coloque um pouco de aveia. Estou usando a farinha ainda porque tinha uma caixa em casa, mas o Vinny já come a aveia em flocos (eu pulei da farinha para os flocos, sem passar pela "em flocos finos")


 
Depois é só misturar bem e servir imediatamente.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O lanche coletivo da escolinha e os exemplos.

Sei que estou atrasada com os posts mas isso é o melhor que consigo fazer no momento, e vou me perdoar por isso desde já. Juro que sou melhor em preparar lanches para a escola que em fazer um blog!!

Pois é...
Como vocês já devem saber matriculamos o Vinny numa escolinha com uma proposta mais natural, com horta, cozinha experimental, coelhos, pé de acerola, grama pra pisar, essas coisas de quem estudou na Escola Comunitária de Campinas.

Então chegou o fim do ano e fomos convidados para uma reunião de encerramento, quando haveria uma apresentação de Natal (Afe! Mico do ano!!) e seriam apresentados os portfólios das crianças. O convite, colado da agenda, avisava que no final seria servido um lanche coletivo em que cada casal traria um prato de livre escolha e a escola serviria bebidas.

Quem vem da ECC sabe muito bem o que é um "lanche coletivo": as crianças esperam toda a sorte de guloseimas, mas o que ocorre é um desfile de pratos muito, mas muito saudáveis...

A reunião seria numa quinta ao final da tarde, depois do meu período de trabalho que dura o dia todo. Então fiquei paranóica tentando criar algo para levar que fosse prático mas não desse mal exemplo. Fui a um mercado e nada me agradou. Acabei no Oba (que sempre me salva!) e encontrei alguma coisa mais na linha do que eu pretendia.

Comprei uma baguete integral (7 grãos), um pacote de mini pães sírios integrais, outro de torradinhas integrais, bolachas "Club Social" também integrais e uma pastinha de tomate seco e salsa, fabricada pelo próprio Oba, além de uns copos descartáveis transparentes com tampa, faquinhas de plástico e um prato de papelão. Em casa fiz mais duas pastinhas, uma de atum e outra de alho poró pra montar o prato abaixo:

  
Fatiei a baquete, abri os pãezinhos no meio e levei em saquinhos separados para montar o prato todo lá na escola. Não me deu trabalho quase nenhum e achei bem adequado para um lanche às 18:00. Mas confesso que fui para a escola com medinho de passar vergonha por tamanha improvisação do prato.

Chegando lá todos entregamos os pratos para que as funcionárias arrumassem a mesa. Uma mãe chegou atrasada envolvida na produção de um bolão de cenoura lindo com cara de bolo de vó. "Como sou relaxada", pensei eu...

Então as cerimônias acabaram e chegou a hora do lanche. A escola deu seu exemplo, servindo apenas sucos naturais deliciosos, embora estivessem açucarados demais.
Na mesa, se além do meu prato e do bolo de cenoura da moça existissem mais dois itens feitos (mesmo que em parte) em casa, era muito! Panetones, salgadinhos, bolachas, doces e bolos dos mais diversos, das rudimentares padarias do bairro, que as pessoas nem se quer se deram ao trabalho de tirar das bandejas de isopor originais só para dar um certo charme à apresentação. Até brigadeiro da padaria tinha, juro.

Meu resumo do que me pareceu o pensamento geral da galera: "a escola tem obrigação contratual de servir comida saudável ao meu filho, selecionada por nutricionista, mas eu não tenho obrigação nenhuma de dar bom exemplo". Esse pensamento infelizmente se aplica a tantos outros aspectos da vida diária... Que pena.

Se meu prato fez sucesso? Claro que não!!! A grande maioria nem olhou pra ele. Ainda teve uma que usou a faquinha que eu levei para cortar um dos bolos glaceados melequentos!! Sem problemas.

De repente uma aglomeração ao redor das minha pastinhas. Fui lá me servir e escutei alguém elogiando, uma falando para a outra qual era o melhor pão e a pastinha que não podia deixar de ser provada. Era uma rodinha formada pelas cuidadoras do Vinny, que estavam lanchando conosco e acabaram comendo quase tudo. Ufa! Ponto para mim e para elas. Todo mundo que tinha que dar exemplo para o meu filho estava ali.  

Atualização em 27/05/2015 : Agora que já estamos bem longe de Brasília, posso deixar claro o nome da escola, Espaço Multi Integral, na Saída de águas Claras pelo Park Way.