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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Desapega!, desapega!

Durante a gestação do Vinny eu trabalhava centro de saúde numa satélite em Brasília. Antes mesmo do nascimento dele - JURO!!! - já recebia pedidos de doações do que ele não fosse mais usar. Coisa estranha e meio incômoda isso quando seu filho ainda nem nasceu. Sempre circulando pelo mundo pediátrico, virei um imã de gente que me pedia qualquer coisa dele e não gostei desse papel de "fornecedora". Fazer caridade é uma coisa, gente te pedindo o tempo toda é outra...

Claro que seria legal se todo mundo mundo ganhasse tudo de graça, novinho e lindo, não é mesmo? Mas a vida real não é assim... Viajei para comprar as coisas do Vinny e investimos um dinheirão em itens que sabíamos que seriam utilizados por pouco tempo. Comecei a juntar as coisas que não eram mais úteis ou não serviam mais... Começou o problema da falta de espaço, porque a criança continuava consumindo.

O fato é que cuidar de um filho custa dinheiro, e muito! Lembram da minha Planilha de Fraldas?! É só um exemplo! E mesmo depois de passar a fase de bebê, os gastos continuam.

Foi então que descobri os grupos de compra, venda e troca de artigos novos ou semi-novos entre mães! Gente, que ótimo isso!!

As primeiras coisas foram embora ainda num grupo do Facebook chamado "Classificados das Mães de Brasília". Existem muitos... Desde sites especializados como OLX e Mercado Livre até pequenas comunidades de Facebook que ligam as mães do bairro, da cidade ou da escola. Ah, e elas brigam também!! Tanto que existe o classificados das mães com minúsculas e o das MÃES com maiúsculas lá em Brasília!! Gente mais maluca.

A troca ou revenda desses artigos em ótimo estado entre as mães de uma comunidade tornam esse consumo quase inevitável dos primeiros anos ser de alguma forma compensado pela reutilização do que pode ser aproveitado. Verdade seja dita, alguns itens são muito melhor aproveitados quando saem da casa da gente!!

Esses dois babadores, por exemplo, eu não usei!! Vendi e comprei de uma outra mãe uns mais frouxos que a escola havia pedido... Eram importados, estavam novos, na embalagem e muito mais bonitos e baratos do os que eu encontrava no comércio em Brasília!  


A verdade é que o o que pode não ter tido qualquer utilidade pra você, como esse meu sling, que revendi novinho e pela metade do preço, pode ser exatamente o que outra mãe está precisando!! 


E esses tapetes de EVA?! Minhas cachorras não podiam ver que desmontavam! Vendi no grupo de mães e comprei os maiores sem partes destacáveis (aqueles do Sam´s Club).


Os Copos de Treinamento Phillips AVENT que davam banho de suco no Vinny tiveram até fila de interessadas no grupo de mães!


Os Copos da Nuk, meus preferidos, quando o Vinny parou de usar eu vendi sem os bicos a 10 reais cada no Facebook. Custavam quase 60 na época. Os bicos custavam 9,90 na farmácia. Esses tiveram disputa também. A mãe que levou os dois últimos ficou feliz da vida!



Essa "Ferrari" foi embora via OLX:


Esse berço desmontável vendi por 60% do preço.



O fato é que nem tudo precisa ser doado, ou seu gasto aumenta consideravelmente... O valor recuperado vc pode usar para comprar as próximas coisas que vão sendo necessárias, ou para engordar o fundo de previdência do seu filhote, ou para dar um alívio na conta mesmo. Aproveitemos as facilidades que a Internet nos dá para unir quem não usa uma coisa a quem está precisando dela!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Vem com a gente: Cidade da Criança


Cidade da Criança 
www.cidadedacriancasbc.com.br
Rua Tasman, 301 - Centro
São Bernardo do Campo/SP
CEP: 09750-360
F: (11) 4330-6998



Localizado em São Bernardo do Campo/SP, o Parque "Cidade da Criança" está na memória de muita gente que cresceu em São Paulo nos anos 80. 

O marido e eu já havíamos visitado o lugar durante a infância, e as recordações de ambos sempre foram muito boas.

O parque foi inaugurado pela primeira vez em outubro de 1968, cinco anos antes do Play Center. Era uma atração bastante ousada para a época e foi considerado o primeiro parque temático do Brasil. 

Essa lagartona verde ao lado já estava ali naquela época! 

Infelizmente, sofrendo com a concorrência do PlayCenter (1973-2012) e depois do Hopi Hari (1999) e já em péssimo estado, o parque foi fechado no ano de 2005 e permaneceu abandonado em profunda deterioração. Essa era a última notícia que tínhamos dele quando nos mudamos para Brasília.


Anos depois, após um processo de reforma encabeçado pela prefeitura do município, com mudanças também na forma de administração, o parque todo foi revitalizado

A reinauguração ocorreu em 2010. 

Provavelmente por motivos políticos, a reabertura foi precoce demais. O parque estava ainda com poucos brinquedos em funcionamento, submarino e teleférico encontravam-se fechados e não haviam atrações atualizadas, o que deixou a população local frustrada. Por esse motivo há um boato de que ele reabriu muito aquém das expectativas. 


As melhorias continuaram e pudemos constatar que o parque agora está em pleno funcionamento.

É importante ressaltar que não se trata de um lugar voltado para o público adolescente ou adulto, cheio de atrações super tecnológicas ou muito radicais.

No sábado em que visitamos o parque,  o público era todo de famílias com crianças pequenas ou no máximo pré adolescentes. 

Ambiente bastante sombreado, ótimo para um passeio com crianças. 


É um parque de diversões ideal para crianças na faixa etária do Vinny (3 anos), até uns 10 ou 12 anos e foi ótimo como experiência para quem sonha em vê-lo nos parques de Orlando muito em breve. Ele conseguiu aproveitar a grande maioria dos brinquedos e os que não eram para o seu tamanho (99 cm) ele não estava mesmo disposto a experimentar.

O site do parque é bem simples (até demais!) e não esclarece nada sobre as atraçõs, então vou citar alguns dos brinquedos que vimos e gostamos. 

Há brinquedos tipo "trenzinho" nos mais diversos formatos: trem, caminhões engatados e caminhões isolados. Vinny foi nos três. Há carrossel clássico com cavalos e carruagens, carrossel de carrinhos e carrossel de carroças. 
Caminhões sobre trilhos

Carrinhos da bate-bate para adultos e um "Mini" para os pequenos irem sozinhos que é uma belezinha!! Há também uma lagartona que anda em círculo e faz uma pequena decida (fotos acima), uma mini montanha russa e aqueles aviõezinhos que rodam e podemos controlar a altura.

Há um tal "Splash" que na minha opinião está bem mal regulado. Sei que esses brinquedos molham as pessoas e eu normalmente adoro, mas 100% de quem entrava nesse saia literalmente ENCHARCADO. Isso porque ele é "mini" comparado ao do saudoso Play Center e aos de Orlando. Sinceramente, não era para molhar tanto. Vimos várias crianças saindo frustradas, arrasadas e até chorando. Algumas mães ainda falavam "Viu, você quis ir, agora passará o resto do dia molhado". Eram 10:30. O Vinny ficou assustado vendo a saída deles e nem pensou em ir. Ufa!! Em todo caso, com crianças maiores, vale levar uma muda de roupa!! 

Embora o Vinny tenha gostado do inusitado "passeio de carrinho no escuro", o Trem Fantasma é de longe o brinquedo mais largado... Nada dá medo, nada acende, nada se move, tudo bem estragadinho... Deve ser por isso que não tem fila em momento nenhum do dia! 

A Roda Gigante também pareceu bem acabada, inclusive faltando uma cabine. Preferimos não arriscar.


É na área mais elevada do parque que se encontra a atração que era a cereja do bolo nos anos 80: o "Submarino". Entrando pela portaria, dirija-se ao lado esquerdo. Quando criança, eu nunca havia conseguido entrar, pois estava sempre em manutenção. Dessa vez estava funcionando! 

O Vinny adorou a aventura do passeio embaixo d'água, mas eu acabei ficando frustrada.
Vista externa do "Submarino"
A atração é mais bonita por fora que por dentro. Juro. Peixes de cimento com as bordas quebradinhas e presos por cabos de aço, uns golfinhos de fibra, um baú de tesouro vazio (!!!) e um balde de cloro largado num canto. Chega a dar dó. Sério. Custava colocar uns peixes de verdade pelo menos, gente?! 

De qualquer jeito, acho que considerada a história de deterioração do parque, só o fato de ser a mesma atração dos anos 80 estar funcionando já é um grande feito! Passeio vintage.

Não acho sinceramente que esse submarino mereça um preço diferenciado para entrada. Na dúvida ou em caso de fila, podem pular sem culpa! 

A área mais distante e mais baixa do parque, à direita de quem entra pela portaria, é chamada de "Amazonas". Ali há grandes árvores, muita sombra e até uma réplica reduzida do Teatro Amazonas de Manaus. 

Réplica reduzida do Teatro Amazonas
Ali estão o Arborismo, uma trilha comprida sobre as árvores que pareceu bem legal e a atração que foi a preferida do Vinny: o "Rio Amazonas", um pequeno rio com canoas puxadas sobre trilhos, que balançam de verdade e passam por vários cenários "amazonenses". Ele nem olhou para o lado, gostou mesmo foi de "navegar"!!


Entrada da atração "Rio Amazonas"

O passeio entre as extremidades do parque a pé é relativamente curto, mas há também a opção de ir de teleférico, que sobe na altura das árvores mas não assusta muito. Vinny pediu para ir, foi no meu colo, teve um pouco de medo mas depois quis voltar... Gostou muito!

Enfim, passamos ali um dia delicioso e a reinauguração do parque nos surpreendeu! Recomendo o passeio.

Navegando no "Rio Amazonas" 

Carrossel de carrinhos


Entrada Franca.
Passaporte com direito a entrada em 35 brinquedos: R$ 40,00 reais. Crianças a partir de 2 anos pagam inteira.
Entrada individual para brinquedo (pessoas sem o passaporte): R$ 5,00
Rio Amazonas, Planetário, Arborismo, Splash e Submarino: R$ 10,00, inclusive para quem adquiriu o passaporte.