Escrevi aqui pela última vez
em junho de 2009.
Agradeço ao Google por não
ter apagado, mesmo com a própria dona tendo literalmente esquecido da
existência desse espaço.
Não aprendi a gostar de
Brasília nesses quase três anos que se passaram, infelizmente. Por outro lado,
aprendi a viver melhor por aqui.
Tentei fazer terapia (já
fazia quando veio a mudança). Foi até legal no começo, mas então ela foi para
um congresso e ficou de ligar quando voltasse para reagendarmos. E não ligou.
Mais um entre tantos serviços deficientes por aqui. Azar dela.
Mas isso deve ter sido em
2009 ainda…
Em janeiro de 2010 retomei a
verdadeira terapia que sempre funcionou pra mim: a natação. (Acuas Fitness). Aí sim as coisas
começaram a mudar pra melhor.
Paralelamente a isso, fomos
selecionando um pouco os amigos depois de passado o “oba-oba” inicial da
chegada nos novos analistas do BB, aquela fase em que parece que todos serão
amigos para sempre.
Fugimos do grupo de
casais-com-filhos-pequenos-e-mães-donas-de-casa-tentando-parecer-a-familia-Doriana
e nos aproximamos de casais sem filhos, em que algumas mulheres trabalhavam, e
meninos solteiros do BB. Exceto pelas donas de casa, o mesmo perfil de amigos
que tínhamos em SP.
Sim, a questão das donas de
casa não foi fácil pra mim. Ainda não é. Um verdadeiro choque cultural. Mas já
foi muito pior…
Também mudei de trabalho.
Quer dizer, mantive o mesmo trabalho (“o mesmo concurso”, como dizem aqui), mas
depois de um acidente de automóvel traumatico (mais pela falta de assistência
que pela colisão em si), uma parada em blitz com duas (DUAS!) armas apontadas
para a cabeça e uma boa briga, consegui mudar minha lotação para um centro de
saúde um pouco mais próximo de casa.
Hoje eu sei que se voltasse para Campinas com a família imediatamente duas únicas coisa me faltariam: as aulas do professor Marcus e o Lago Paranoá.