Teste Anuncio Buga

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Preservação da imagem dos nossos filhos.

Alguém que está passando os olhos por esse post, já pensou sobre isso? 
Pois é, eu sou P-I-R-A-D-A com isso. Desde o começo.
Sou fotógrafa (amadora, com alguns cursos), tenho 3.597.874 fotos no Facebook, 877 no Instagram, e umas 5 câmeras em uso. Enfim, #aLoka da fotografia. Mas as do Vinny eu literalmente escondo.

O fato é que eu tenho PAVOR de fotografias de criança soltas pela Internet.
Como esse assunto gerou um pequeno problema com a escolinha, já contornado, resolvi que será assunto para um próximo post.

As fotos a seguir não são profissionais nem publicitárias e mostram crianças. Encontrei fuçando por 2 minutos. Tenho quase certeza que os pais não sabem que qualquer desconhecido (como eu) pode salvá-las e utilizá-las num post qualquer, seja lá quais forem as intenções. Eu não gostaria de ver fotos do Vinny no blog de uma desconhecida. E você?

Perigoso isso... Ou não? 

O que vocês acham?

Assim que eu terminar de pensar e escrever eu volto!






segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Lista de alimentos do Vinicius

(Para ver a lista completa dos posts sobre alimentação e sugestões de papinhas clique aqui)

(Atualizado em 16/12/2012)

Você tem idéia da velocidade com que um bebê aprende a comer e vai experimentando diferentes alimentos? É uma coisa maluca... Lá embaixo está uma lista atualizada de tudo o que o meu filho já experimentou, e ele está com 8 meses. 

A pergunta é: Por onde começar? Que sequência seguir?
Pois é, eu comecei com uma pêra. Quer dizer, meia. 
Mais uma vez não há regra nem sequência que deva ser imposta por um pediatra ou uma avó. Lembra daquele papo de autonomia? Vale aqui também. Não tenha pressa, mas também não tenha medo. Sugiro apenas não começar de cara com aqueles alimentos com potencial de afetar a função intestinal dos pequenos, tipo brócolis, feijão, couve-flor, batata doce e abacate, principalmente nos bebês com antecedente de cólicas, como o Vinny. De resto, sendo natural e fresco, está liberado! 


Os alimentos estão separados por categorias, e dentro delas na ordem em que foram introduzidos. Em laranja estão alimentos que ele experimentou no berçário. O berçário deu um  belo upgrade na minha lista. Como boa paulista, eu não saberia o que fazer com um cará, uma batata doce ou um cupuaçú.

FRUTAS:
1) Pêra
2) Laranja lima
3) Mamão
4) Maçã
5) Banana
6) Abóbora japonesa
7) Framboesa
8) Uva (02/10)
9) Lima da Persia (idéia da minha mãe, já tentei umas 4 vezes, ele ainda não gostou)
10) Cupuaçu (09/10)
11) Cajú (16/10)
12) Morango (17/10)
13) Abacate (17/10)
14) Amora (17/10)
15) Acerola (18/10)
16) Manga (22/10) 
17) Maracujá (22/10)
18) Melancia (23/10)
19) Lichia (24/10)
20) Melão (26/10)
21) Tangerina (06/12)
22) Limão (13/12)
23) Goiaba

LEGUMES:
1) Cenoura 
2) Beterraba
3) Chuchu
4) Abobrinha (25/9)
5) Berinjela (16/12)

TUBÉRCULOS:
1) Batata
2) Mandioquinha (Baroa)
3) Cará (15/10)
4) Mandioca (17/10)
5) Batata doce (06/11) - cólicas!


VERDURAS:
1) Espinafre
2) Brócolis (21/09)
3) Couve (25/9)
5) Couve-flor (17/10) - cólicas!
6) Acelga (06/11)
7) Rúcula (07/11)
8) Agrião (14/11)

LEGUMINOSAS:
1) Grão de Bico
2) Ervilha (25/9) - cólicas!
3) Vagem (18/10)
4) Feijão branco (19/10)
5) Quiabo (02/11)
6) Feijão carioca (05/11)
7) Vagem (06/12)

CEREAIS:
1) Aveia (03/10)
2) Arroz (04/10)
3) Milho (30/11)

PROTEÍNAS ANIMAIS:
1) Vaca
2) Frango - 04/10
3) Peixe (08/10)
4) Gema de ovo (16/11)
5) Clara de ovo (08/12)

PORCARIADAS:
Pão de queijo (09/10)
Sequilhos
Biscoito de Polvilho
Peta

Atualização em 27/05/2015 : Agora que já estamos bem longe de Brasília, posso deixar claro o nome da escola, Espaço Multi Integral, na Saída de águas Claras pelo Park Way.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

221 dias e 1452 fraldas depois...

... Chegou o dia de voltar a trabalhar.

Com uma noite de brincadeiras e sorrisos, a barriga cheia de papinha de manga com pêra e um pouco de leite do peito, você desmaiou de sono, sem saber que eu chorava ali do seu lado, no fim do expediente materno do que seria o último dia da licença e férias que os trabalhos dão para que as mamães possam descobrir inteiramente os medos, as crises, as derrotas, as vitórias e os prazeres de ter um filho.



O novo trabalho em que eu começo amanhã era um sonho, desde a mudança para Brasília em 2007, desde o concurso em que fui aprovada em 2009. Foram três anos esperando, sem ter certeza se daria certo. Mas agora, eu juro, tudo isso parece apenas um detalhe pouco importante. Tudo mudou. Tanto que eu nunca imaginaria.

Se a mamãe tivesse que voltar ao trabalho antigo muito provavelmente pediria um tempo, reduziria a carga ou mudaria alguma coisa para poder ficar em casa com você. Talvez por isso a força oculta lá de cima (um dia a gente conversa sobre isso!) tenha escolhido esse momento para me dar a vaga pela qual tanto esperei. Para que a mamãe não desistisse, porque trabalhar é importante para ela, ainda mais no que ela gosta pela primeira vez nesses quase seis anos no Planalto Central.

Vai ser difícil, eu sei. Sei que vou me culpar e achar que estou em eterna falta com você. Mas é preciso, porque voltar depois que muito tempo se passou é pior ainda. 

A mamãe vai trabalhar, mas por sorte teremos todas as noites, todos os sábados, domingos, feriados e pontos facultativos do GDF para curtir juntos. Um dia você vai entender que nem todos os médicos tem esses direitos... E vamos brincar, passear, rolar no chão com as cachorras, comer acerola no pé, mexer na terra, tirar fotos e dormir juntos de tarde com o papai.

Você, filho, é dono do maior amor que eu já senti na vida, e isso nunca mudará mesmo enquanto eu estiver lá cuidando dos menininhos que sangram. 
O dia de amanhã será longo, talvez menos do que esses em que eu só fazia esperar a hora de te buscar enquanto você se acostumava com as tias do berçário. Mas a tarde vai chegar e a gente se encontra de novo.

TE AMO mais do que qualquer coisa nessa vida.
Torça por mim, pois certamente você estará bem melhor do que eu amanhã.

Boa noite, filho. Até daqui a pouco.

Comprinhas: conjunto de tigelas Munchkin

Testei alguns tipos de tigela para oferecer papinhas ao Vinny, incluindo os potinhos de sobremesa aqui de casa como pode ser visto na foto desse post aqui. Como no começo ele comia 100 a 140 ml, a maioria dos pratos e tigelas acabava sendo grande demais (na verdade ainda são!), facilitando o resfriamento da papa salgada. Se tem uma coisa que meu filho não tolera, é comida fria!
Então um dia estava numa loja aqui perto em Taguatinga e vi esse conjunto de tigelas com ventosas da Munchkin. 
São três tigelas, em tamanhos diferentes. A menor (azul) tem capacidade aproximada de 150 ml. Todas tem tampas que encaixam bem e ventosas na base. Ah, e são coloridíssimas!


A desvantagem é que não podem ir ao microondas. Na verdade eu ando evitando colocar potes plásticos no microondas, então isso não faz diferença. Aqueço a papinha num pote de vidro e depois transfiro para o pote de plástico.
A melhor vantagem desses potes, para mim, é acompanhar a evolução do apetite do Vinny. Lembram da confusão com o volume "ideal" de papinha? Pois é, no início ele aceitava pouco mais que a metade do potinho azul. Pouco depois já estava comendo no pote azul cheio com uma colher a mais depois (aquecendo de novo no meio da refeição). No final de semana passado passei a dar a papinha no pote laranja (YES!!!), sem que fosse necessário o aquecimento intermediário. Continuo usando o pote azul para, por exemplo, oferecer uma banana amassada com aveia. Esses potes acabaram virando uma forma prática de eu medir a evolução alimentar do Vinny.


O conjunto pode ser encontrado por R$ 39,90 nessas lojas virtuais famosas. Se não me engano foi isso mesmo que paguei.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Perguntando ao Dr. Google...

Dr. Google, Qual a quantidade ideal de papinha para um bebê de 6 meses?

Eis que o Vinny começou a adaptação no berçário no dia 8 de outubro. 
Quando foi servida o que seria a primeira refeição dele no local, uma papa de mamão, levei um susto: a tigela era tão grande que daria (é sério!!) para servir lanche da manhã para ele por uns 4 ou 5 dias!!
Tentei explicar isso para a monitora, frustrada depois que ele aceitou umas 5 colheradas da papa e não quis mais nem olhar para a colher. Ela acabou me dizendo que os bebês de 7 meses "já comiam aquela tigela T-O-D-A e algumas vezes pediam mais". Eu sabia que em um mês meu filho não teria aumentado em 400% sua capacidade de comer fruta pela manhã.
Pronto! Bastou para essa mãe insegura aqui, que até então acreditava (baseada em opiniões científicas) que o filho comia BEM, passar a achar (baseada na opinião de uma nova categoria das já conhecidas palpiteiras) que ele não comia N-A-D-A.



Comecei a fazer toda uma indagação existencial: "qual é a quantidade ideal de papinha para um bebê de 6 meses que já passou da fase de introdução de alimentos?".

- Poxa, mas você não era pediatra??

Sim. Mas não, a faculdade de pediatria não me ensinou a responder essa pergunta em números absolutos. Aprendi que o bebê vai aprendendo a comer aos poucos, nós devemos respeitar seus sinais de fome e saciedade, ele irá evoluindo na aceitação, enquanto isso nós damos o peito (ou a fórmula) e tudo dará certo. E assim estava indo aqui (e continua, ufa!) até eu ver aquela tigela.
Agora eu era mãe e PRECISAVA de um número. Ponto. Pra piorar, o ganho de peso do Vinny estava no limite inferior da normalidade (que ainda é normal, mas podia ser um tiquinho maior!).  Comecei a pirar que ele comia pouco e eu não estava percebendo. #ALoka
Perguntei para a pediatra dele, que foi categórica: "5 colheres de sopa é uma refeição satisfatória". Cinco colheres. Um número místico? Colheres cheias, meio cheias ou rasas? Papinha consistente ou sopa rala? Muitas dúvidas...

Parti para um estudo multicêntrico. Onde? Nos fóruns de mães loucas do Dr. Google, em que mães inseguras perguntam e mães palpiteiras respondem de forma a deixar as primeiras ainda mais inseguras. O Buga querendo me matar...
Então descobri que há informações totalmente bizarras e discordantes nesse tipo de fórum. Ok, na verdade eu já sabia disso. Mas eles estão entre os primeiros resultados que aparecem quando uma mãe (sim, ele sabe!) faz ao Google uma pergunta cretina. O mais curioso é que há muito pouca informação de leigos em medidas objetivas. Fui apresentada a novas e curiosas unidades de medidas. Caramba, será que é tão difícil uniformizar as medidas em mililitros??? Seguem alguns exemplos de unidades maternas de medida: 
  • Potinho da Nestlé.
  • Potinho maior da Nestlé.
  • Tigela "tipo de açaí".
  • Prato de sopa Lillo.
  • Concha.
(Essa foto não é minha gente, achei no Google, é um anúncio do Mercado Livre!)

Eis um pouco do que eu li:

Sobre bebês de 6 meses:
"almoça a quantidade de 1 potinho grande da Nestlé de sopinha e come 1 potinho peq de frutinha"
FONTE: Fórum e-family

"O pediatra dele falou que a quantidade p/ dar é de 240ml, só que é muita papinha!!!"
"Come quase 300ml de papa salgada e frutas as vezes eh um mamao inteiro ou um pessego grande..."
"comecei dar papinhas salgadas com 6 meses tb e a medida foi aquele potinho de 120grs da Nestle. Na segunda semana ja estava ccomendo 2 potinhos, um total de 240grs, ela mesmo ficava com a boquinha aberta tipo " quero +"
"MEU MEDICO DISSE 240G MAS NA REAL ELA COME UMAS 100 ACHO"
"o pediatra disse que ele deve comer de cinco colherinhas de chá até um pires de papinha."
FONTE: Fórum Babycenter

Sobre bebes de 7 meses:

"A L. come bastante ja, por volta de uns 300/400ml."
"A. come a quantidade de um potinho da Nestlé..."
"A S. come o equivalente à 2 potinhos da Nestlé por refeição. O pediatra dela disse que está ótimo esta qtde."
FONTE: Fórum Babycenter

"nossa, a minha come apenas 4 colheres de sopa, foi a indicação que recebi e ela não passa disso, na verdade quando come tudo, até estranho."
"o meu come um potinho e meio da Nestlé.... "
"o meu come um pote e meio no almoço e janta dou só um potinho!!!!"
"meu bb come em media umas 10 colheres de sopa."
"Papinha salgada ela come 200ml, 2x ao dia (às 11h e às 18h) e não dispensa a sobremesa."
"eu faço 500ml pro almoço e janta, ela come quase tudo, mas sempre sobra um pouco..."
"S. come um prato de sopa "LILLO" cheio..."
FONTE: Fórum e-family

Usar potinho da Nestlé para medir o quanto um bebê come? Ah, não, me recuso!!! Muitas escrevem "eu uso o potinho da Nestlé como medida mas dou a papinha caseira". Sei. Super prático enfiar e tirar papinha naquele pote só para medir, né?! Como diz um grande amigo meu (Júlio/Jiu) : "eu finjo que acredito e você finge que não sabe que eu sei que você está mentindo".

OK, sou contra o uso dessas papinhas na rotina alimentar dos pequenos, mas uma coisa eu posso garantir: a Nestlé deve ter pesquisado, e muito, para definir os tamanhos daqueles frascos de papinha. Nem me passa pela cabeça que o volume deles foi definido de forma aleatória.

Pronto, lá foi a Juliana encher um potinho da Nestlé vazio de água e medir: 120 ml. Pronto,  temos um ponto de partida. Passei a medir aproximadamente o quanto o Vinny comia, com 6 meses e uma semana. O resultado: 100 a 120 ml!!! Quando comia bem MESMO, eram 140 ml.

Eu observava o pratinho em que ele come, via onde estava a marca da papinha na primeira vez que servia e em porção adicional, quando havia. Depois que ele comia e estava tranquilo, eu preenchia o pratinho com água e jogava num copo medidor desses de culinária (pode ser na mamadeira também). 

A medida em ml é mais segura, pois a saciedade dos bebês está muito mais ligada ao volume ingerido que ao número de calorias consumidas. Por isso cuidado: uma sopa mais rala pode saciar a criança da mesma forma que uma papinha espessa com o consumo do mesmo volume, mas a quantidade final de calorias oferecidas na sopa rala pode ser insuficiente para gerar um ganho de peso adequado, se esse tipo de dieta "diluida" for mantido repetidamente. Por isso (e também para o correto desenvolvimento da deglutição) escrevi aqui que as papinhas devem ter a consistência mais espessa que a criança aceitar. Juro que já atendi bebês cujas mães batiam e diluíam a dieta para que o filho sugasse o almoço numa mamadeira de bico alargado. Afinal, ficar dando comida na colher era "trabalho demais" para elas.

Em poucos dias relaxei por ter certeza de que o Vinny ficava saciado com quantidades quase constantes de papinha, entre 120 e 140 ml, que pouco tempo depois já eram 150 ml. Não quero nem acho que meu filho deva comer o dobro disso por enquanto. Saber identificar a saciedade é ótimo para ele, e uma arte que seus pais definitivamente não dominam.

Hoje, aos 7 meses, ele está comendo normalmente 170 ml. Não dá para medir em colheres de sopa pois a consistência da papa pode fazer essa medida variar muito em volume. Eu hoje tenho outro parâmetro de medida: um conjunto de 3 tigelinhas da Munchkin que deixa clara a evolução do apetite dele. A papa salgada que ele come já não cabe mais no pote menor.
Aqui em casa, o medo do ganho peso limítrofe divide espaço com o medo de superalimentar o Vinny. Por sorte nossa, já que somos gordinhos, ele pelo jeito não tende a ser um super-comilão.

O objetivo desse post foi exemplificar que encontramos de tudo na Internet. Ao perguntar como uma leiga ao Dr. Google o quanto "seria correto" o meu filho comer, encontrei respostas corretas, mas também respostas bizarras como como 300 ou 400 ml numa refeição. Comparações com esse tipo de resposta inconsequente podem deixar uma mãe que já está perdida completamente louca, com consequências diretas para os bebês. CUIDADO.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Avaliação: Sushiloko Taguatinga Norte

(Veja aqui a lista dos estabelecimentos já avaliados)


Sushiloko - Taguatinga Norte
QNA 42, Lote 10/11, Loja 1, Comercial Norte, Taguatinga Norte.
(eu trocaria tudo isso por: Comercial Norte em frente ao SESC)
www.sushiloko.com.br

Lembram do Sushiloko de Águas Claras? Aquele cujo banheiro é inacessível a cadeirantes e mães sozinhas com bebês de colo a não ser que elas aceitem a sugestão de deixar seu filho com o garçon?

Pois é, a rede tem várias outras lojas aqui em Brasília. Com o Vinny no berçário, fui a Taguatinga Norte resolver umas burocracias. Aproveitei para descobrir onde ficava a loja deles na Comercial Norte pra ver se mandava embora a minha má impressão.

O espaço físico de fato é bem mais legal do que as micro-lojas com mezanino de Águas Claras, embora péssimo para estacionar. A loja é térrea, portanto os banheiros são acessíveis a cadeirantes. UFA! Era o mínimo a se esperar.


O cardápio é o mesmo, e fui muito bem atendida. A foto acima é do Combo 4, que chegou muito rápido. Não sei se essa excelência toda tem a ver com o fato de eu ser a única cliente do estabelecimento naquele momento.

Bom, quando avisei ao garçon que eu já conhecia o Sushiloko e costumava frequentar a loja de Águas Claras, ele acreditou que isso era uma demonstração de satisfação e prontamente me avisou que o dono das duas lojas é o mesmo.

- OPA! BAD FEELINGS!!!

Se o dono é mesmo, é aquele cara que desconhece a existência de cadeirantes e bebês de colo entre os seus clientes? SIM!!! Certeza que, se tem filhos, nunca trocou uma fralda na rua.
Visita obrigatória ao sanitário feminino. Térreo, com barras de segurança para cadeirantes. PARABÉNS por ter feito o mínimo pelos cadeirantes, porque no projeto de Águas Claras eles foram sumariamente ignorados.
Mas, como eu já esperava, NEM SINAL DE TROCADOR. Fiz questão de tirar uma foto com minha bolsa sobre o balcão para que não digam que cabe um bebê ali caso a mãe traga um trocador na bolsa.


Fraldário, trocador, parquinho ou brinquedoteca?
NÃO, nada. Bebês simplesmente não existem para o Sushiloko de Taguatinga Norte, nem para o de Águas Claras.

Merece a visita da sua família?
NÃO.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Alô você: pague meus boletos!

Esse post é a transcrição de um derradeiro e-mail destinado a um ex-colega de trabalho a quem eu muito prezava antes de conhecer seu lado machista e julgador das mais difíceis decisões alheias. Como sei que tem mais gente sofrendo com esse tipo de palpiteiros, estou dividindo com vocês.



Caro ex-colega de trabalho,
Nos conhecemos a pouco menos de um ano, numa ocasião em que fiz o possível para te proteger da perseguição de um chefe. Nunca fomos amigos, mas você era um dos que eu mais prezava naquele Centro de Saúde. Exatamente por ter sido julgado (e condenado!) por gente que mal te conhecia.
Exatamente por não sermos precisamente amigos, não me recordo o dia em que te dei liberdade para analisar (e julgar!) as minhas escolhas profissionais e, pior ainda, pessoais.
Eu já havia dado esse assunto por encerrado até que hoje você me perguntou de novo se eu já tinha colocado o meu filho no berçário. Digo "de novo" porque você já havia me perguntado isso antes, e mesmo da primeira vez já sabia a resposta.

- Sim, eu coloquei meu filho no berçário pois minha licença maternidade infelizmente acabou e ainda não nasceu babá a quem eu confie integralmente o meu bebê!

Perguntar mais uma vez, já sabendo a resposta... O que você pretendia com isso, fazer com que eu mudasse de idéia, me sentisse culpada? Ou apenas dar a sua opinião? 

Deixa eu te contar uma coisa: se você algum dia achou que eu não iria abandonar o CSRE1 pelo Hemocentro por causa do salário, ou que, pior, eu abandonaria qualquer trabalho para virar dona de casa no Distrito Federal... Meo, você não entendeu nada. Mesmo!!!
Quando um paulista estudante de Engenharia conhece uma paulista estudante de Medicina que venceu 110 candidatos para poder ocupar uma cadeira na Universidade e a escolhe por esposa, ele sabe que não vai ter uma mulher "do lar". Digo mais: ele tem certeza disso. E mais ainda: ele nunca nem sequer desejou uma dona de casa em tempo integral como esposa.

Que bom (pra você) se na sua casa não for assim, tão século XXI. Um homem precisa ser muito seguro, e muito inteligente, para ter uma esposa financeiramente independente. Agora, se te incomoda tanto assim meu filho estar num berçário cuidadosamente escolhido, cheio de profissionais treinadas e supervisionadas para lhe oferecer o melhor cuidado não materno possível enquanto a mãe (oh, que horror!) trabalha, você ou a senhora sua esposa podem se oferecer para cuidar dele, já que o meu parente mais próximo está a 1000 km de distância, e trabalhando! Lembrando que passariam por um processo seletivo criterioso, já que precisariam se adequar aos meus valores e meu xiitismo pediátrico. 

Lembrando também que minhas contas estão à disposição para quem está disposto a analisar e julgar tanto sem sugerir nada de construtivo.

Não conhecia esse seu lado machista. Vou realmente preferir viver longe dos seus julgamentos. 

Grata, 
JULIANA.

domingo, 4 de novembro de 2012

Papa de frango com quiabo.

(Para ver a lista completa dos posts sobre alimentação e sugestões de papinhas clique aqui)

Essa papinha é uma homenagem ao meu pai, que dia 31/10 perdeu a mãe biológica. Ensopado de frango com quiabo, comida típica mineira, é o prato preferido dele.


Embora eu não seja fã de quiabo, eu como, e às vezes até gosto. Mas nunca havia sequer comprado, quanto mais preparado em casa. Ah, aquela baba que ele solta... Eca!! Mas, para não passar a minha birra para frente, chegou a hora de apresentar o quiabo ao Vinny.

Você pode comprar o quiabo numa quantidade boa, picar, cozinhar até ficar bem molinho, escorrer e congelar. Foi o que fiz, depois de comprar o quiabo já picado (obrigada, Oba!). 

INGREDIENTES:
Cebola picada (1/3 unidade média)
Azeite
Peito de frango (1 filé médio)
Quiabo picado (um punhado - mão cheia)
Arroz (um punhado - mão cheia)
Feijão branco (um punhado - mão cheia)
Cenoura (1 unidade média)
Espinafre
Louro em pó
Ervas finas
Sal (quase nada)

Deixei o feijão de molho por umas 6 horas, trocando a água. Cozinhei o feijão e a cenoura na panela de pressão por 20 minutos e reservei a água. O feijão ficou bem molinho.



Cozinhei o frango em água e desfiei. 

Em outra panela, o de sempre: refoguei a cebola picada no azeite e dourei o frango desfiado. Juntei o arroz e o quiabo (que estava previamente cozido e congelado) e fui adicionando a água do feijão.


Juntei o feijão e a cenoura, que eu tinha escorrido, e cozinhei em fogo baixo mexendo regularmente (caso contrário gruda uma massaroca no fundo que pode queimar!!).
Depois de cozinhar bem, o arroz já inchadão e dissolvendo, acrescentei o espinafre, completei a água e temperei.



Passei tudo rapidinho no meu querido processador e o resultado final foi o dessa foto abaixo:



Desculpem-me os xiitas: minha papinha processada tem grão partidos de arroz, fiapos de frango, sementes de quiabo e fiapos de espinafre, mas tem que ficar homogênea assim para o meu querido não engasgar e desistir rapidinho de comer.
Olha, mesmo pra quem não gosta muito de quiabo, ficou bem boa! Vinicius, que se recuperava de uma gripe, adorou.

Qual o volume final de papinha? Olha aí:

   
Os potinhos menores tem 150 ml e os maiores (incompletos) tem capacidade de 300 ml.