Teste Anuncio Buga

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Eu sou surfista do Lago Paranoá!



Escrevi aqui pela última vez em junho de 2009.
Agradeço ao Google por não ter apagado, mesmo com a própria dona tendo literalmente esquecido da existência desse espaço.

Não aprendi a gostar de Brasília nesses quase três anos que se passaram, infelizmente. Por outro lado, aprendi a viver melhor por aqui.

Tentei fazer terapia (já fazia quando veio a mudança). Foi até legal no começo, mas então ela foi para um congresso e ficou de ligar quando voltasse para reagendarmos. E não ligou. Mais um entre tantos serviços deficientes por aqui. Azar dela.
Mas isso deve ter sido em 2009 ainda…
Em janeiro de 2010 retomei a verdadeira terapia que sempre funcionou pra mim: a natação. (Acuas Fitness). Aí sim as coisas começaram a mudar pra melhor.
Paralelamente a isso, fomos selecionando um pouco os amigos depois de passado o “oba-oba” inicial da chegada nos novos analistas do BB, aquela fase em que parece que todos serão amigos para sempre.
Fugimos do grupo de casais-com-filhos-pequenos-e-mães-donas-de-casa-tentando-parecer-a-familia-Doriana e nos aproximamos de casais sem filhos, em que algumas mulheres trabalhavam, e meninos solteiros do BB. Exceto pelas donas de casa, o mesmo perfil de amigos que tínhamos em SP.
Sim, a questão das donas de casa não foi fácil pra mim. Ainda não é. Um verdadeiro choque cultural. Mas já foi muito pior…
Também mudei de trabalho. Quer dizer, mantive o mesmo trabalho (“o mesmo concurso”, como dizem aqui), mas depois de um acidente de automóvel traumatico (mais pela falta de assistência que pela colisão em si), uma parada em blitz com duas (DUAS!) armas apontadas para a cabeça e uma boa briga, consegui mudar minha lotação para um centro de saúde um pouco mais próximo de casa.  


Em setembro de 2010, por circunstâncias que nem merecem ser citadas, troquei de horário e professor na natação e foi aí que a grande revolução aconteceu. O desempenho na piscina melhorou muito e meu novo professor (Marcus Vinicius) me apresentou o que seria de longe o que eu mais gosto em Brasilia: o Lago Paranoá. Mas não pra sentar no Pontão e apreciar o lindo pôr do sol da capital do país. Ele me convenceu a atravessar, a nado, o Lago Paranoá. E assim a cidade tornou-se muito mais suportável. 


Hoje eu sei que se voltasse para Campinas com a família imediatamente duas únicas coisa me faltariam: as aulas do professor Marcus e o Lago Paranoá.