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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Papa de feijão branco, carne e espinafre.

(Para ver a lista completa dos posts sobre alimentação e sugestões de papinhas clique aqui)

Chegou o dia de experimentar feijão.
Eu estava com medo pois o Vinny tinha tido muitas cólicas nos primeiros 3 meses e eu, embora goste, não me dou muito bem com feijão. Meu medo era tanto que estava sem comer feijão desde antes de ele nascer.

O problema é que na escolinha o feijão costuma aparecer no cardápio mais de uma vez por semana. Eu pedi que as papinhas do Vinny fossem feitas sem o ingrediente, e eles acataram sem problemas. Mas achei melhor adiantar o "teste" para acabar logo com essa restrição. 
Então no final de semana testei a aceitação (e a digestão!) com essa papinha de feijão branco. 
Na sexta dei apenas uma colher de sopa bem cheia misturada à papa de canja de galinha. Como não tivemos nenhum problema, ele fez uma refeição completa com essa papa no sábado e no domingo.

Na segunda, avisei a escola que o feijão estava liberado. Que bom!


INGREDIENTES:
Cebola (1/2 unidade média)
Azeite
Feijão branco (uma mão cheia)
Músculo (um punhado que cabe numa mão)
Arroz (uma mão cheia)
Cenoura (uma unidade média)
Espinafre
Salsa desidratada
Tomilho
Sal

Deixei o feijão de molho de um dia para o outro, trocando a água algumas vezes.
Cozinhei o feijão e a carne na pressão por 25 minutos.



Reservei a água do cozimento, retirando as gotas maiores de gordura. Desfiei a carne meio grosseiramente porque ela já estava quase desmanchando.
Refoguei a cebola no azeite, acrescentei a cenoura e a carne e deixei dourar.




Depois coloquei o arroz. 



Dei uma refogadinha, então coloquei o feijão e a água da carne. Deixei cozinhando, sempre mexendo. O espinafre deixei para adicionar no final.



O resultado foi uma mistura cremosa, o feijão praticamente desmanchou, mas a cenoura, o arroz e o espinafre ainda estavam grandes demais:


Então passei no mini-processador. O resultado final foi esse da foto abaixo, que ficou boa pois dá para ter uma noção da consistência e de que, usando corretamente, ainda sobram partículas, tanto do arroz, quando do espinafre e da cenoura.



Vinicius não tem nenhum problema com os salgados e adorou essa também!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Papa delícia de carne, abóbora e grão de bico.

(Para ver a lista completa de posts sobre alimentação e sugestões de papinhas clique aqui)

Essa foi a papinha mais despretensiosa que eu fiz, num domingo de preguiça em que a família toda dormiu bem demais (em intervalos, lógico!). Como sempre que cozinho assim sem o objetivo de me superar, a parada ficou uma delícia!! Acho que a mais gostosa até o momento.

A novidade é que dei uma observada nas quantidades aproximadas de alguns ingredientes.




INGREDIENTES (para mais ou menos 5 potinhos de 150 ml)
Cebola (1/2 unidade pequena)
Azeite 
Músculo (em cubos, porção que cabe na mão quase fechada)
Grão de bico (um punhado equivalente ao da carne)
Batata Inglesa (duas unidades pequenas) 
Abóbora japonesa (uma mão cheia)
Cenoura (uma unidade, pequena)
Beterraba (1/2 unidade)
Brócolis japonês previamente cozido e congelado (4 flores das grandes)
Louro em pó 
Tomilho
Sal

Como não havia me programado, deixei o grão de bico de molho de manhã para cozinhar à tarde. Troquei a água algumas vezes. Descasquei antes de colocar na panela.
Cozinhei o grão de bico junto com o músculo (falei que estava com preguiça!!) e deu super certo: o grão de bico praticamente desmanchou!




Piquei batata, cenoura, beterraba e abóbora (mentira, essa foi o Oba que picou!) enquanto a carne e o grão de bico cozinhavam na pressão (25 a 30 minutos soltando vapor).

Desfiei a carne.



Refoguei a cebola no azeite, juntei a carne desfiada e deixei dar aquela tostadinha no fundo da panela (cuidado para não queimar e estragar tudo!!)



Juntei tudo, coloquei a água do cozimento da carne (tirando aquela gordura que fica por cima), o brócolis congelado e picado e coloquei na pressão de novo. (Gente, que preguiçosa!) Mais 20 minutos. Mais uma vez, o brócolis desapareceu!



Cozinhei mais um pouco para dar uma engrossada. Depois de esfriar um pouco temperei com louro, tomilho e aquele pouquinho de sal.
Passei no processador (Xiitas, paguem meus boletos!) e o resultado foi um creminho delicioso!!



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mais fotos da escolinha

Conforme postei aqui meu bebê começou no berçário dia 8 de outubro. Estamos fazendo uma adaptação lenta, já que ele é muito novo, vai ter que ficar integral e eu ainda tenho até novembro pra voltar a trabalhar.

Por enquanto levo ele lá para 8:30 e busco às 13:00. Quando levo depois das 9:00, dou a fruta em casa e deixo ele comer o lanche das 14:00 na escolinha. Num desses dias cheguei e ele estava dormindo. Enquanto esperava que ele acordasse, fiz essas fotos porque fiquei devendo fotos "internas" para a vovó Cristina, a.k.a minha mãe.

A área dos bebês é bem separada dos maiores (1 ano e pouco a 5 anos), mas a "promoção" é bem dinâmica e leva em conta o desenvolvimento e autonomia de cada criança. 

Solarium:

Solarium de novo:


Coelhos (como eu amo!):

Sala de refeição dos "maiores":

Sala de refeição dos "maiores" de novo:

Área de lazer interna dos que engatinham e começam a andar:

Galerinha se divertindo:


Detalhe dos brinquedos:

Varanda:

Cama elástica:

Brinquedos cobertos porque o sol está demais:

Área de lazer interna dos "maiores":

Quarto de dormir dos "maiores":

Vista de cima da área de lazer interna dos menores:

Área do berçário:

Área do berçário:

Sala de alimentação do berçário:

Atualização em 27/05/2015 : Agora que já estamos bem longe de Brasília, posso deixar claro o nome da escola, Espaço Multi Integral, na Saída de águas Claras pelo Park Way.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Lista de posts sobre alimentação complementar.

Assim como fiz aqui com os produtos de higiene, resolvi reunir num lugar só os links para as postagens sobre a alimentação do Vinny, que podem ser úteis para alguma mãe que esteja meio perdida.

Segue uma lista das publicações sobre alimentação complementar. Lá embaixo minhas sugestões de papinhas sempre com a lista de ingredientes e algumas fotos do preparo.

Os posts sobre papinhas não trazem receitas no estilo "3 colheres disso, uma xícara daquilo" pois não é assim que eu faço. São sugestões de ingredientes para as papinhas, que você pode colocar na proporção que preferir para realçar um ou outro sabor.


Se não tem nem noção (e não te orientaram), comece por aqui:
Exerça a sua autonomia!
Orientações Gerais para a Introdução de Alimentos
Por que tivemos que começar mais cedo?
Lista de alimentos - Faça também a sua!
Ensinando o bebê a tomar água.
Qual a quantidade ideal de papinha para um bebê de 6 meses? E de 7?
Quanto come um bebê de 8 meses?

SUGESTÕES DE PAPAS DE FRUTAS:
Mamão e pêra - com farinha de aveia
Manga - com farinha de aveia
Creme de abacate com limão
Manga e pêra - com farinha de aveia

SUGESTÕES DE PAPAS SALGADAS:
Papa de carne e espinafre - com carne, batata, abóbora japonesa, espinafre
Papinha de Grão de Bico - com carne, grão de bico, batata, beterraba, espinafre
Papa de Canja de Galinha - com arroz, frango, cenoura, brócolis.
Carne, grão de bico, batata, cenoura, brócolis
Papinha Verde Campineira  - com ervilhas, carne, brócolis.
Papa de carne, abóbora e grão de bico - com cenoura, beterraba, batata e brócolis
Papa de feijão branco, carne e espinafre - com arroz e cenoura
Papa de frango com quiabo - com arroz, feijão branco, cenoura e espinafre.
Papa de arroz, feijão carioca e carne - com arroz, brócolis e cenoura

Está procurando receitas de verdade, criativas, pra bebês e crianças maiores? Já conhece o As Delícias do Dudu? Imperdível!! Lá tem também um ótimo post sobre a obesidade infantil.



Alimentação complementar, autonomia e responsabilidade.

(Para ver a lista completa de posts sobre alimentação e sugestões de papinhas clique aqui)

Certa vez uma amiga queixou-se comigo porque a pediatra do seu filho não havia fornecido uma "lista de receitas de papinhas" na ocasião do inicio da alimentação complementar do Lucas. Minha reação foi tipo assim: OI? Eu sequer sabia que poderia existir uma lista dessas. 
Investiguei e descobri que a colega pediatra havia dado as orientações gerais de alimentação corretamente, mas a minha amiga esperava receber receitas, pois a pediatra da filha da outra amiga dela (sempre as amigas!!) tinha dado um daqueles impressos padronizados com tudo mastigadinho com as benditas receitas de papinhas. Ela achou que quando chegasse a vez do filho dela ela receberia uma dessas e estaria tudo encaminhado.



Sou e sempre serei contra esses "modos de fazer" que alguns pediatras praticam e algumas mães (poucas, ufa!) nos cobram. Ser mãe/pai é uma tarefa com quase total autonomia, e essa autonomia PRECISA ser respeitada. O pediatra não deve determinar quantos banhos você deve dar no seu filho por dia, qual escola é melhor, qual marca de shampoo usar, nem qual a proporção de cebola que você deve colocar na sua comida. Acreditem, nos perguntam tudo isso. E coisa pior. Se um pediatra quiser te ensinar quantos banhos "é certo" dar numa criança, exerça sua autonomia e faça o favor de trocar de pediatra.

O pediatra está ali para dizer que 7 banhos talvez seja exagero, e ficar sem nenhum banho definitivamente é anti-higiênico, no Brasil. Que a escolha da escola tem a ver com expectativas, cultura, formação e condição financeira da família. Que o shampoo que uso no meu filho de cabelo liso pode não ser o melhor para a sua filha cheia de cachinhos. E só. Ser mãe e pai exige a tomada de decisões e a maioria delas não deve ser delegada, para o bem da família. O pediatra não tem a missão de ensinar ninguém a ser mãe ou pai. Longe disso. Para uma criança que está saudável, pode apenas apontar caminhos, expor as opções e redirecionar alguma coisa que não esteja funcionando bem.

Ensinar um filho a comer com qualidade e variedade é um ato de tremenda responsabilidade, que exigirá tempo, dedicação e disposição. É um processo que se inicia aos 5 ou 6 meses de vida, mas que durará toda a infância e adolescência. Sofre também enormes influências culturais e ideológicas. Por ter tamanha importância não deve ser delegado. Alimentar seu bebê pode se tornar uma aventura muito agradável que pode melhorar a qualidade da alimentação do restante da família. 

Delegar à Nestlé então, nem comento...

Nunca sequer pensei em fazer uma lista dessas. E se me exigissem, quem me conhece sabe a resposta: "Lamento, mas os senhores escolheram a pediatra errada." Ainda bem que não mais precisarei passar por isso, ao menos aqui em Brasília.

Mas...
A vida muda: ao voltar da licença não atenderei mais pediatria geral, comecei esse blog e acabei, por gostar de cozinha, colocando umas sugestões por aqui. Por isso o próximo post trará uma espécie de lista das sugestões de papinhas que já publiquei aqui. E sugestão não é receita: listo ingredientes mas não quantidades, pois faço tudo meio improvisado, no olho... É só pra inspirar quem está precisando de um empurrãozinho pra se jogar na cozinha.

Não posso mais ajudar a amiga, pois o Lucas já tem dois anos e abandonou as papinhas há tempos. Mas se essa lista servir para inspirar mais alguém a ir para a cozinha, já está valendo!    

Oba!! Mais coelhos!

Durante o final de semana filhotes de coelho saíram da toca na escolinha do Vinny. 
Coisa mais linda!!





Atualização em 27/05/2015 : Agora que já estamos bem longe de Brasília, posso deixar claro o nome da escola, Espaço Multi Integral, na Saída de águas Claras pelo Park Way.

domingo, 14 de outubro de 2012

Papinha verde campineira.

(Para ver a lista completa de posts sobre alimentação e sugestões de papinhas clique aqui)

Depois do post dramático de ontem, mais uma sugestão de papinha.

Esse foi mais um dia cozinhando na casa da minha mãe. Já voltei faz tempo, mas não estava tendo tempo pra escrever. Só agora baixei as fotos.
Dia de introduzir mais um alimento: ervilhas!
Do grupo das leguminosas, ou proteínas vegetais, as ervilhas podem ser um pouco indigestas. Dito e feito: Vinny teve cólicas e a noite foi um festival de gases.



INGREDIENTES:
Cebola
Azeite
Ervilhas frescas congeladas
Carne moída (patinho)
Cenoura
Abobrinha
Brócolis japonês
Couve
Manjericão fresco
Sal


Segui a mesma ordem de sempre. Refoguei a cebola no azeite até dourar e coloquei a carne para dar aquela fritadinha.
Porém, como estava com um pouco mais de pressa pois tínhamos visitas a fazer, na sequência juntei todo o resto, cobri com a água e coloquei na pressão por 25 minutos.
Gente, o brócolis japonês praticamente derreteu!! Quase não dava pra ver sinal dele.
Essa foto foi antes de fechar a panela.


Vinicius adorou o novo sabor. Porém, por causa das cólicas e puns, vou esperar um pouco mais para repetir a receita.

sábado, 13 de outubro de 2012

Sobre a maternidade e a onco-hematologia pediátrica.

Antes de mudar para Brasília eu estava terminando a residência em Hematologia Pediátrica. Basicamente leucemias, outros tipos de câncer e algumas outras doenças capazes de fazer uma criança sofrer. Muito.

Os vários tipos de câncer infantil, em especial as leucemias agudas, apresentam hoje um bom índice de cura. Mesmo assim, em um ano vi mais crianças morrerem do que conseguiria contar. Mais do que eu precisava ver. Nunca fui indiferente a esses óbitos, mas foram poucos que me fizeram derramar mais do que umas poucas lágrimas, às vezes mais pela dor da mãe que pelo descanso da criança. Algumas eu não consigo recordar o nome, outras marcaram mais. Foi o caso da Beatriz, que fez e me entregou essa cartinha achando que estava indo embora de alta. Pouco depois fez uma febre que suspendeu a ida para casa. Morreu de choque séptico no dia seguinte.

  
A morte da Bia  me trouxe uma tristeza imensa, seguida de um quadro depressivo. Era quase a época da mudança. O recadinho dela está pregado no meu mural para que eu nunca esqueça de que a vida pode ser tão frágil.
Desde que o Vinny nasceu eu sou atormentada por imagens de crianças que eu vi morrer. Morrer no sentido de presenciar o último suspiro do menino em fase terminal, na beira do leito. Ou de assistir ao fim da luta pela vida de uma criança ainda com bom prognóstico, cessadas as tentativas de reanimação. São flashs terríveis que surgem quando ele está de olhos fechados, dormindo. Muitas vezes eu choro.

Lembro que na época eu ficava indignada com as mães que, lá pela terceira recidiva da doença, quando as possibilidades terapêuticas se esgotavam, ficavam com suas crianças internadas fazendo quimioterapia paliativa até o último dia ao invés de dar um final de vida mais digno aos seus filhos. Quando saiam do hospital, era pra ir atrás de curas alternativas tipo aquele João de D'us aqui de Abadiânia.

Hoje, durante mais um desses flashs, me peguei pensando: quem é que desiste de um filho? Quem é que não se apegaria a uma última chance, mesmo que a possibilidade de dar certo fosse uma em cinco milhões? Quem não faria o possível para aumentar o tempo em apenas mais um dia?
Isso vale para os pacientes em câncer terminal, mas também para as mães de viciados que meu pai tanto condena por darem 3.587 chances a seus filhos que tantas vezes as enganaram. Eu desistiria? E os pais leigos que recusam  a doação de órgãos nas UTIs por acreditarem num último milagre? Como julgar?

Embora eu ainda seja mais da linha do Make a Wish, e ainda de largar tudo e passar um tempo de qualidade (é fácil para quem é da área e tem a real noção das possibilidades), agora entendo quem opta pela outra opção: esticar o tempo o quanto der.
Eu não conhecia tudo que elas tinham vivido. O som do primeiro choro. O primeiro sorriso. O primeiro abracinho. A cumplicidade da amamentação. As dificuldades em alimentar. As horas simplesmente assistindo dormir. O tempo que passamos somente admirando o pequeno respirar. E ainda tenho tanta coisa para viver com ele...

Se eu não desapego nem daquela calça que já não me serve, quem desistiria de ver o filho dormindo só mais uma vez?


Hoje eu escrevo para agradecer por a vida ter me tirado desse contato, embora eu adorasse aquelas crianças. Agradeço por ter tentado contato com o pequeno grupo aqui de Brasília, que tanto se acha mas ainda vai ver muitos dos seus pacientes fugindo para São Paulo, e ter desistido por não ter vocação para a bajulação. Não sei como seria viver tudo aquilo agora que sou mãe.

Pensando bem, prefiro nem saber.

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P.S.: Minha homenagem e um abraço de urso no querido André, lá de Poços de Caldas, que conheci aos dois anos. Ele venceu uma LLA e virou esse mocinho lindo. A família me localizou para me mandar a foto. Amo você e sua vovó Alzira!!


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Comprinhas: Tummy Tub

(Veja aqui outras sugestões de comprinhas e presentes)
 
Tummy Tub, Wash Pod... o famoso balde de banho ou ofurô para bebê.
Não tinha certeza se compraria um desses baldes da moda, mas acabamos optando por comprar no mesmo dia em que compramos a banheira.
O Buga diz até hoje que qualquer balde de limpeza serviria e até hoje fica revoltado com o preço que pagamos por "um simples balde" mas foi por iniciativa dele que escolhemos esse modelo todo trabalhado no design:


A marca é Prince Lionheart, uma simpática empresa familiar que surgiu em 1973 numa garagem na Califórnia produzindo cavalinhos de madeira. Aqui está o produto no site deles: Washpod.
Ele é um pouco maior que os outros disponíveis, tem um lado mais alto que o outro (onde apoio as costas do Vinicius) e alças estilosas, além de uma almofada com ventosa e um relevo para encaixar o bumbum. É a pura evolução dos baldes de lavanderia!!




Ao contrário do que diz a lenda, o Vinny demorou para gostar dos banhos no balde. Talvez não se sentisse seguro pelo tamanhão do recipiente, talvez porque o pai e eu também não sentíamos segurança tendo que segurá-lo ali com cuidado para não afundar a cabeça e/ou tomar a água. Agora, mais gordinho, ocupando quase a totalidade do balde e ficando aconchegadinho, ele super adora e é capaz de ficar um tempão ali, relaxado. Às vezes apoia os braços na borda como se estivesse numa hidro! Ele está com um pouco mais de 6 meses e ainda cabe numa boa...

O balde foi especialmente útil em duas ocasiões: 
  • Para alívio das cólicas. Destaque para uma ocasião em que estávamos num sítio com amigos e ele fez cocô dentro do balde (argh!!) acabando com a dor (que estava punk!) num passe de mágica. E teve gente que disse no FB do MMQD que cólicas não existem...
  • Para dar banhos nele na ocasião da ida nesse mesmo sítio, sem ter que transportar o trambolhão da banheira Burigotto (que eu ainda amo!) junto com um porta malas lotado de itens que pais e bebê poderiam precisar no primeiro final de semana longe do conforto do lar.
Tenho até umas fotos lindas que fiz dele relaxando depois do segundo dia no berçário com a mãe chorona, três dias atrás. Mas como sou contra colocar fotos dele aqui, vou ficar devendo... Ficará disponível apenas para os amigos do Facebook.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Se é pra entrar tão cedo na escola...

... Que ela tenha grama de verdade, sol, muito lugar para brincar ao ar livre, piso de tijolo como lá em Minas, nenhuma TV com palhaços idiotas... e coelhinhos!

Tem mais fotos do berçário nesse post aqui.



A minha busca por berçários foi relativamente pequena pois a idade em que o Vinny entraria já eliminou várias das opções e queria algo perto de casa, se possível. Vi várias coisas absurdas (na minha opinião):

  • Berçário que se diz "construtivista" com grama artificial. SÓ ARTIFICIAL.
  • Berçário que se diz "construtivista" e deixa os bebês de um ano ENORMES em bebês-conforto PEQUENOS, de frente para uma TV em passando os malditos Patati e Patatá.
  • Berçario cuja horta é um monte de entulho "porque só está aberto há 3 anos".
  • Berçário com muita área verde e NENHUMA criança ao ar livre às 5 da tarde.
  • Escolinha cujas salas tem tantas paredes de vidro que mais parecem aquários.

Eu, que estudei na ECC, colocar meu filho numa escola sem grama, ou de vidro, ou com Patati e Patatá?! JAMAIS!!

Estamos em pleno início de adaptação no berçário, adiantada por conta da mudança de emprego da mamãe aqui. Esse post é totalmente direcionado à minha mãe que queria tanto ver fotos da escolinha do Vinny.

Assim que eu conseguir colocar em palavras os sentimentos que venho conhecendo eu volto aqui.








Atualização em 27/05/2015 : Agora que já estamos bem longe de Brasília, posso deixar claro o nome da escola, Espaço Multi Integral, na Saída de águas Claras pelo Park Way.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Tabela de medidas Carter's



Copiei do site da Carter's e colei aqui caso possa ajudar mais alguém.
Aqui em casa o Vinny costuma perder as roupas mais pelo comprimento do que pelo peso. Se bem que ele está com 7820 g e por isso já chegou também no limite dos 6M. Partiremos para as roupinhas 9M. Tão rápido...
TamanhoComprimentoPeso
Prematuro (P)Até 43 cmAté 2.3 kg
Recém-Nascido (NB)Até 55 cm2.3 – 3.6 kg
3M55 – 61 cm3.6 – 5.7 kg
6M61 – 67 cm5.7 – 7.5 kg
9M67 – 72 cm7.5 – 9.3 kg
12M72 – 78 cm9.3 – 11.1 kg
18M78 – 83 cm11.1 – 12.5 kg
24M83 – 86 cm12.5 – 13.6 kg

Avaliação: Unimart Shopping

(Veja aqui uma lista dos estabelecimentos já avaliados)

UNIMART Shopping
Av. John Boyd Dunlop, 350
Chácara da República - Campinas/SP
www.unimart.com.br

Durante uma visita ao shopping localizado numa região afastada de Campinas, em busca de um dos pastéis de escarola do Papa Pastel, tive a chance de visitar o "sanitário familiar" do Unimart. Não vi sinalização que indicasse haver outra área equivalente a um fraldário.

Há um mísero elevador, pequeno, para se alcançar o andar superior. Pra variar, lotado de seres preguiçosos de seus vinte e poucos anos que poderiam muito bem fazer o esforço (!) de andar até as escadas rolantes e ceder lugar a um carrinho de bebê que somente pode subir de elevador. Muitos desses seres eram (pasmem!!) funcionários de lojas de fast food. Fica a dica para o Unimart orientar o pessoal que trabalha lá das finalidades de um elevador num empreendimento com escadas rolantes: acessibilidade a quem precisa.

É preciso destacar que o shopping passou por recente reforma e o sanitário em questão fica na parte nova, perto da recém inaugurada praça de alimentação, por isso está brilhando de tão novo. Pelo que me lembro, as condições do sanitário feminino eram sofríveis antes da reforma. Espero que não deixem essa área nova ficar nas mesmas condições.

Outro problema é que a área para os cuidados com os bebês é pequena em relação ao tamanho que está ficando o shopping. Quando ele voltar a lotar, vai ser um pedacinho concorrido demais para manter o conforto e a limpeza.

Construção meio oblíqua, o local divide-se em banheiro infantil e área de trocadores. Adivinhem o móvel que divide os ambientes? A suposta única poltrona de amamentar!! 
Isso mesmo: pretende-se que alguma querida amamente com vista para o banheiro e para os trocadores. A iluminação é adequada... para um banheiro!! O Vinny, cheio de romantismo do jeito que é, não mamaria de maneira alguma. 

O balcão de trocadores tem dois colchonetes cobertos com lençol descartável. O local estava impecavelmente limpo durante a nossa visita, mas era meio de semana e o shopping estava vazio. O fato de não haver recepcionista ou funcionária exclusiva ali reforçou o meu medo de que num dia cheio o lugar possa ficar sem condições de uso assim como o do (Piscinão) Dompedrão



A poltrona dividindo os ambientes: alguém se habilita?


Detalhe do único detalhe de decoração para tentar tornar o ambiente mais infantil: uma faixa  na parede.



Para uma área inaugurada em 2012, com tantos fraldários lindões por aí, faltou o Unimart projetar algo mais acolhedor, confortável e aconchegante para os pequenos e suas mães. Uma pena.


FRALDÁRIO?
Não. Há apenas uma área com trocadores emendados e pia específica, dentro do "sanitário familiar". Não há sala de alimentação, nem filtro de água, nem microondas, nem cuba de banho... 

SALA DE AMAMENTAÇÃO?
Não. Há uma poltrona DENTRO DE UM SANITÁRIO, que suponho que foi destinada (por um homem) à amamentação. FUJAM PARA AS MONTANHAS!!! 

PARQUINHO E/OU BRINQUEDOTECA?
Uma pequena área de lazer infantil, para poucas crianças, com iluminação natural. Fica próxima à nova praça de alimentação.

MERECE A VISITA DA SUA FAMÍLIA?
Hum... Não sei... O Unimart ainda é meio shopping de bairro, mas agora voltou a ter até Mc Donald's e promete muito investimento. Talvez... Você gosta de pastel de escarola?