Teste Anuncio Buga

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Comprinhas: Carrinho Voyage Funny

(Veja aqui outras sugestões de presentes e comprinhas)

Chegou o dia de ir para São Paulo conhecer os bisavós e outros parentes que não puderam ir para Brasília. (quer dizer, isso se com a nossa chegada a temperatura lá fora não tivesse caído para 9 graus, gerando 2597 mudanças de planos dessas que tanto irritam o Buga).

Simplesmente amo o carrinho do Vinny, um Quinny Zapp Xtra, que ainda estamos usando com o Bebê Conforto. Amo tanto que não arriscaria sujeitá-lo à delicadeza das queridas Tam e Gol no número de vezes que ainda pretendemos vir a São Paulo até o Vinny chegar no limite de peso que ele suporta. Como nosso destino costuma ser Campinas, optamos por adquirir um carinho "Beta" (põe Beta nisso!) para deixar por aqui e não ter que ficar despachando carrinho em viagens de rotina.

Entrei na Internet procurando carrinhos pelo preço mesmo. Não queria aqueles frágeis de passeio, muio leves e simples, pois com 5 meses o Vinny ainda não se acomodaria bem neles.

Achei esse aqui: VOYAGE FUNNY. Chinês de raiz. Comprei o verde pois não fui com a cara dos ursinhos que estampavam o azul. Custou a bagatela de R$ 121,42 na Americanas.com, com frete grátis.

Vamos aos detalhes:

  • Deitado, fica tipo berço.


  • Suporte para os pés eleva em 90 graus.
  • Encosto reclinável em 3 posições.


  • Mosquiteiro meio rendado. 


  • Cesto que suporta 3kgs.
  • Alça reversível para o bebê ficar voltado para os pais, embora para o mim, e principalmente para o Buga, ela fique baixa demais nessa posição.


  • Bem fácil de desmontar, fica meio grandão para carregar, mas em dois não é difícil. Não é dos mais pesados.


Como era de se esperar pelo preço super em conta, trata-se de um carrinho bem econômico. Não tem o melhor conforto, nem os melhores materiais e nem o melhor desempenho nas curvas. No entanto, está servindo muito bem ao que precisávamos: o Vinny está comendo nele, passando um tempo sentado, outro (menor) deitado e dando umas voltinhas meio restritas devido ao inverno ectópico que chegou junto com a gente.

O preço super compensa o risco que não corremos ao deixar de despachar nosso carrinho nas companhias aéreas brasileiras. O veículo reserva do Vinny está cumprindo bem seu objetivo e ficará estacionado na casa da vovó aguardando nossa próxima visita.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cozinhando na casa da vovó

(Quer ver a lista de posts sobre alimentação e sugestões de papinhas? Clique aqui)

Sexta feira, dia 21 de setembro, foi dia de cozinhar a primeira papinha fora de casa. 
Viemos para Campinas/SP, cidade onde moram meus pais e onde morávamos até 2007, quando nos mudamos para Brasília.
Minha mãe providenciou uma geladeira lotada de legumes e verduras para que a dieta do Vinicius continuasse variada e ele pudesse continuar experimentando novos alimentos. Nesse dia eu introduzi o brócolis.



INGREDIENTES:
Cebola 
Azeite
Batata
Beterraba
Cenoura
Abóbora japonesa (não é essa da foto, eu mudei no meio do processo!!)
Carne moída
Grão de bico (deixei de molho em água morna e descasquei)
Brócolis
Sal
Manjericão fresco



Resumindo: Refoguei a cebola picada no azeite, dourei a carne, misturei os outros ingredientes, juntei água e cozinhei tudo na pressão.



Depois de cozido, o brócolis simplesmente desapareceu!!



Sucesso! Vinny adorou (como tudo que tem beterraba e/ou grão de bico). 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Papinha de Grão de Bico

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Dia de introduzir um novo alimento: grão de bico.
O Grão de bico é um alimento do grupo das leguminosas. Para facilitar o cozimento, deve-se deixar de molho na véspera. Para servir a bebês, o ideal é que seja descascado (grão por grão).
Cozinhei logo um monte e eu e o marido comemos na salada.



INGREDIENTES:
Cebola
Azeite
Carne moída (pouco) Grão de bico (deixei de molho e descasquei)
Batata
Beterraba
Abóbora japonesa
Espinafre (previamente congelado)
Sal
Tomilho



Cozinhei tudo na pressão.


Depois uma passada bem rápida no processador. Repare que ainda sobraram folhinhas pequenininhas.
Ele simplesmente ADOROU!




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Teste: Lenços Umedecidos JOHNSON´S BABY - MILK (verde)

(veja aqui uma lista dos produtos já testados)

ATENÇÃO: Esse produto não deve ser utilizado por bebês portadores de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) 

A linha de lenços umedecidos da Johnson's Baby é constituida de 5 produtos: Recém Nascido,  Skincare, Hora do Sono, Milk e Hora de Brincar. Os quatro primeiros são lenços de mesmo tamanho e qualidade, com a mesma composição, variando apenas o perfume nos três primeiros. O de embalagem verde, Milk, contém proteína do leite de vaca em sua composição.

Eu tinha uma certa birra com esse lenço em específico porque o filho de um colega, alérgico à PLV (proteína do leite de vaca) fez uma reação horrorosa após usar esses lenços. Ele tem alergia de verdade (não essa que está na moda em Brasília, financiada pelos produtores de soja), com reação cruzada à proteína de soja e consumo de batida de carne de rã. O Vinny não tem APLV, mas por via das dúvidas não ia testar esse tipo de lenço Johnson´s. Por esse motivo, não o comprei. 

Mas... viemos passar uns dias na casa da minha mãe e a vovó comprou o dito cujo para o Vinny usar durante a estadia. 




Especificações:
Embalagem com 50 unidades
20 x 16 cm cada
Daviso Ind. e Com. de Produtos Higiênicos S.A. para Johnson & Johnson
Preço: R$ 9,06 na Ultrafarma e R$ 6,90 nas Drogarias Rosário aqui de Brasília, preço mantido desde antes de o Vinny nascer.


Perfume:
Suave.

Por que comprei?
A vovó Cristina foi quem comprou, para o Vinny usar durante a semana que passaríamos em Campinas.


Pontos positivos:
Perfume suave.
Macio.
Fácil de retirar um por vez.
Embalagem boa para carregar na bolsa.
Preço, especialmente aqui em Brasília

Pontos negativos:
Proteína do leite de vaca na composição.

Resumo em uma palavra:
CUIDADO!

Voltaria a comprar?
SIM




Avaliação: Shopping Parque Dom Pedro

(Veja aqui a lista dos estabelecimentos já avaliados)

Parque D. Pedro Shopping
Av. Guilherme de Campos, 500. Jardim Sta. Genebra.
Campinas/SP
www.parquedpedro.com.br

Inaugurado em março de 2002, o Parque Dom Pedro é o maior shopping center de Campinas. Conhecido popularmente como "Dompedrão" ou até "Piscinão", numa referência ao Piscinão de Ramos carioca, mereceu a simpatia do casal Ju e Buga por diversos motivos: 
  • shopping e cinemas mais próximos da Unicamp, onde estudamos, e da antiga república onde o Buga morava;
  • Primeiro cinema Kinoplex da cidade, que na época só tinha um Cinemark sempre lotado;
  • Supermercado mais próximo do nosso primeiro apartamento, na Rua Jasmim. Era o "BIG", hoje Wal-Mart;
  • A agência do BB que fica ali foi o local de trabalho do Buga por alguns anos, época em que morávamos bem perto dali.
Lógico que eu nunca tinha passado nem na porta do fraldário.
O fraldário fica no piso da praça de alimentação, que é abaixo do nível das entradas. Há um corredor no lado esquerdo do Mc. Donald´s, com banheiros e o fraldário lá no fundo. O lugar é grande, mas o espaço mal aproveitado. Que decepção!! Tinha que ficar na minha cidade o pior fraldário que já visitamos até hoje. ECA!!! 

O lugar parece ser patrocinado pela Dermodex e fraldas Cremer, pois há os dois produtos disponíveis para utilização. Há uma vitrine com muitos pacotes de fraldas Cremer e o nome da Dermodex está bordado nas poltronas de amamentar. Acho sinceramente que esses supostos patrocinadores deveriam inspecionar periodicamente os locais onde expõe suas marcas, porque olha, o fraldário do Parque Dom Pedro só faz piorar a imagem de quem é conivente com aquilo!!

O shopping completou 10 anos esse ano, e creio que o fraldário também. Enquanto a praça de alimentação passou por toda uma revitalização para caber mais gente o fraldário deve estar comemorando 10 anos sem manutenção.

Para começar, vários trocadores com colchonetes numa cor que tenta disfarçar a sujeira mas na verdade nos reforçam a impressão de encardidos. Eles fornecem um forro utra-fino pra quem se encorajar a enfrentar o desafio. A madeira com fórmica toda desgastada, uma prateleiras que não tem função além de mostrar o quanto tudo está velho. Com o objetivo de piorar o aspecto do local, lixeiras lotadas com material saindo pelas aberturas.



As cadeiras de alimentar estão em estado lastimável. Essa verde no centro da foto, além de super-encardida, está com o forro rasgado lá embaixo, reparem. Os cadeirões da praça de alimentação são muito mais convidativos. Alô Dompedrão, para trocar AS TRÊS cadeiras por novas desse mesmo modelo vocês gastariam menos de R$ 500,00. 




Em frente a essas três cadeiras ficam as duas poltronas de amamentar, uma verde e outra rosa, ambas nojentas de tão encardidas, mostrando lá o nome da Dermodex no meio da sujeira.  Pra quem se arrisca, deve ser terrível amamentar em frente a uma outra mãe tentando dar papinha para um menino desses que fazem escândalo, imaginem o glamour... 



Pouco antes de DESISTIRMOS DE USAR O FRALDÁRIO E IRMOS EMBORA DO SHOPPING (Hello, administradores!!!), tentei ao menos localizar um filtro para esquentar água no microondas que há disponível e fazer uma mamadeira para o Vinny, fazer o quê... A maior surpresa: NÃO HÁ FILTRO. Apenas um bebedouro baixo, desses em que crianças (e adultos!!) vivem encostando a boca na saída de água. Bastou para decretarmos o fim do passeio.

OBS: A Paolla, do Mamãe Pediatra, me avisou que pelo menos há trocadores em melhores condições nos banheiros da ala das flores (Perto da FNAC) e das árvores (Perto das Lojas Americanas). Não chegamos a procurar.

FRALDÁRIO?
Sim, com 10 anos de idade e manutenção ZERO. Pequeno para o porte e lotação do shopping. Deve ser um inferno aos finais de semana. Encardido demais, com lixeiras vazando, sem água filtrada disponível.

SALA DE AMAMENTAÇÃO?
Sim. Dividida com os cadeirões de alimentação, com duas poltronas tão encardidas que deu até medo

PARQUINHO E/OU BRINQUEDOTECA?
Há uma brinquedoteca grande, paga. Não vou comentar pois um casal querido teve uma péssima experiência com a filha ali.

MERECE A VISITA DA SUA FAMÍLIA?
Tem muita coisa legal no Dompedrão, tipo Etna, Starbucks, Havana, Fnac, Alô Bebê... Se você evitar ir aos finais de semana (INFERNO), levar água filtrada e não precisar trocar seu bebê naquela sujeira, pode ir. Mas os caras PRECISAM reformar inteiramente aquele fraldário nojento. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Carne e espinafre.

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A primeira vez que ofereci carne para o Vinny foi numa papa com abóbora em que eu cozinhei uma quantidade boa de carne moída, passei na peneira e coloquei um pouco apenas daquela carne retida na peneira tão misturadinha na abóbora que nem dava pra sentir. 
A primeira vez que ele comeu carne "com gosto" foi nessa papinha, que também marcou a estréia do espinafre no cardápio dele.

INGREDIENTES: 
cebola 
azeite 
carne moída 
batata 
mandioquinha ou batata baroa (apenas um pouco, já que ele tem uma certa birra com ela)
abóbora japonesa 
beterraba 
espinafre
manjericão
sal  



Refoguei a cebola picada num fio de azeite, fritei bem a carne deixando aquele fundinho tostado na panela, adicionei os vegetais (sem o espinafre) e coloquei pra cozinhar. Depois de um pouco cozido coloquei esse "cubo" de espinafre congelado e terminei de cozinhar. Temperei com uma pitada de sal e manjericão.

Impossível servir a carne moída toda e as folhas de espinafre para o Vinny aos 5 meses, certo?! Mandei pastar a pediatria xiita e passei naquele processador proibido. Nada de peneira. O resultado foi uma papinha ainda com pedacinhos de carne e espinafre, com uma consistência já mais espessa que as anteriores. 

Servi o almoço. Sucesso total. Separei o restante em quatro potinhos que foram para o freezer, porque cozinhar todo dia pra quem está cuidando do filho sem vó nem babá é utopia. Mesmo com o espinafre triturado, o intestino no dia seguinte à introdução da verdura era outro! Exatamente como eu aprendi. Nesse quesito, ponto para os livros! 
Papinha sem verdura nunca mais!





quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O "Método Buzzinaro" de congelar papinhas.

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Há muita discussão em torno do tema "congelamento de papinhas". Discutem se prejudica o bebê ou não, se o alimento mantém as características nutricionais, se há risco de contaminação, e até se a mulher que congela a papinha ainda pode ser considerada uma boa mãe no círculo das humanizadoras radicais, que pra mim é o pior tipo de mãe xiita.
Eu acredito que cada uma de nós deve adaptar as coisas de acordo com a sua vida com seu filho e a sua organização doméstica. Só não vale bancar a "prática" e ensinar o filho a comer somente com as papinhas da Nestlé, certo?! O filho precisa aprender a comer e a mãe a prover a alimentação mais saudável e variada possível. Essa educação servirá pelo resto da vida, mesmo quando seu filho for apresentado ao Mc Donald's.
O que eu defendo mesmo é que mãe esgotada física e/ou emocionalmente é que de fato prejudica o andamento das coisas. Então, se congelar as papinha vai facilitar um pouco sua vida, vou ensinar só um jeito meio diferente.

ALGUMAS REGRINHAS BÁSICAS:

  • Não há problema em se congelar as papinhas, desde que os ingredientes sejam frescos, os recipientes limpos e o freezer estável.
  • Congele os alimentos em pequenas porções. Eu congelo para duas refeições. 
  • Se possível, tenha pequenos recipientes exclusivos para a comida do bebê;
  • Sempre esperar o conteúdo esfriar totalmente antes de colocar no freezer. 
  • Os alimentos congelados devem ser consumidos em no máximo 30 dias a partir do preparo.
  • Use etiquetas (eu usei fita crepe, mais fácil de tirar) para identificar composição e data.
  • O descongelamento deve ser feito em geladeira. Eu faço isso na véspera: coloco o potinho na geladeira antes de dormir e na hora do almoço já está descongelado.
  • Use qualquer pote plástico pequeno adequado para freezer. Para aquecer em forno de microondas, transfira o alimento para um recipiente de vidro.
Eu estou em casa com o Vinny, sem babá. Tenho uma diarista duas vezes por semana que vem para garantir o fim do caos doméstico. A avó mais próxima mora a 1000 km de distância. Sem condições de cozinhar todo dia!!
Mas... como gosto de cozinha e queria variar preparações e temperos, inventei um método de congelamento alternativo. 

Durante a introdução dos alimentos, para variar a dieta, ao invés de congelar papinhas prontas, iniciei congelando os ingredientes pré cozidos. 
Ao invés de cozinhar no vapor os ingredientes para uma refeição, cozinhava para umas cinco: a que ia servir e mais quatro. Tipo duas cenouras de uma vez. Então amassava tudo e dividia em potinhos, deixando espaço para outros ingredientes e congelava.

Foto 1: passando a cenoura cozida no amassador.


Foto 2: Porções de cenoura com espaço para outros ingredientes.

Nesse dia e no anterior a comida do Vinny foi cenoura, azeite e sal. No dia seguinte, introduzi a beterraba. Dessa vez cozinhei menos, mas ainda sobrou um pouco. Deixei gelar na geladeira e quando estava gelado, resgatei os potinhos e coloquei um pouquinho de beterraba em cada um.

Foto 3: Porções de cenoura com beterraba (são de outro dia, em que cozinhei os dois, mas servem como ilustração)

Quando naquela semana cozinhei batata, abóbora e mandioquinha (batata baroa), preenchi o espaço restante, variando o terceiro componente.
Dessa forma, fica mais fácil cozinhar, não é preciso lavar, descascar e cozinhar tudo todos os dias. Quando fui introduzir outros alimentos, descongelava um desses potinhos com os alimentos já introduzidos, misturava com o novo, terminava de cozinhar, temperava e servia.
Assim, é possível variar sabores, temperos e consistência sem ter que partir do zero todo dia.

Observações: o que ensinei acima não é regra, nem o único modo possível de fazer isso, é apenas a forma que melhor funcionou na dinâmica aqui de casa no período de início da alimentação complementar. E sim, agora que ele já come carne e muitos outros ingredientes, eu também congelo papinhas prontas para servir, em potinhos com duas refeições.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ensinando o bebê a tomar água.

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"Basta oferecer água e ele aceitará." Mais uma das mentiras que eu aprendi na faculdade. 
Tomar água... uma coisa automática, assim como mamar no peito, sabem? Segundo os livros, o bebê nasce sabendo!
Funciona assim: você inicia a alimentação complementar, passa a oferecer água, e os bebês simplesmente tomam.




Pois é... aqui não foi bem assim. 
Comecei a oferecer água quando o Vinny passou a precisar de mais fórmula como complemento. A aceitação foi ZERO, mas era de se esperar: as fórmulas infantis, quando adequadamente diluidas, apresentam proporção hídrica adequada, e por isso os bebês não costumam sentir sede nos intervalos.

Então introduzi as frutas e pensei que ele passaria a aceitar a água. Aceitação de suco de laranja 100%, 100 ml de uma vez. Mas água? NADA. Ainda me olhava com uma carinha de "Pô, mãe, acho que você esqueceu de misturar aquele pozinho!". OK, dentro da normalidade, as frutas contém muita água e ele continuava mamando no seio em livre demanda. Beleza.

Chegou a hora das papas salgadas. Sim, com sal, cloreto de SÓDIO. Agora a pessoa precisa tomar água, certo?! Humpf! Enchi uma mamadeira pequena com esperançosos 100 ml de água. Ele não tomou nem 10, num dia inteiro, de gota em gota. Troquei por suco de laranja: tomou tudo.

Então, virei a loka da mamadeira milimetrada. Todo dia encho a bendita com 100 ml e vou oferecendo. Quando troco a água, vejo o volume restante e completo com o mesmo volume, pra saber exatamente quanto ele aceitou num dia. Coisas de quem quer saber como a coisa realmente funciona.

Gente, o máximo que ele já aceitou num dia foi 40 ml. Juro. E era um dia em que Brasília queimava em brasas com 16% de umidade relativa do ar.

Limitei o suco de laranja a uma vez por dia, já que ele continua aceitando quanto eu oferecer. Não quero criar uma criança que não toma água se não tiver açúcar alguma coisa diluida nela. Meu marido era assim, tomava Ki-suco® pra não tomar água pura. Coisas de menino criado por avó excessivamente permissiva. Agora é que resolveu entrar na linha.

Agora é que começou a dar uns goles com mais vontade, mas tipo uns 10 ml por vez, quando quer.
Só não fico preocupada porque ele continua mamando no peito, e o xixi é abundante e claro, sinal de que está ingerindo água em quantidade adequada. Mas vou continuar medindo!  

Atualizando... 19/09/2012: 50 ml de água. Leite materno à vontade.
                        15/10/2012: 70 ml de água só depois de voltar do berçário. Leite materno à vontade.

sábado, 15 de setembro de 2012

Comprinhas: Kit Huggies.

(Veja aqui outras sugestões de comprinhas e presentes)

Acabou de chegar o produto do meu momento consumista da semana: um kit da Huggies Turma da Mônica Soft Touch Max, composto de 3 pacotes de fraldas cujo tamanho você escolhe (peguei XG porque estou lotada de M e G), um shampoo, um condicionador, um sabonete barra (afe!), um creme preventivo de amêndoas (oba, mais um para experimentar!) e dois pacotes de lenços umedecidos daqueles que eu avaliei aqui e disse que não compraria de novo. Pois é, nunca diga nunca.

Mas o melhor é... a BOLSA inteiramente grátis!!!
Gente, a bolsa é muito legal e vai ser muito útil para a primeira ida do Vinny a São Paulo nessa semana. 



Ela tem duas aberturas na parte maior, ambas forradas com plástico, uma na frente tipo envelope e dois bolsos na frente. E a cor? Caqui e bege. A-M-E-I.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Orientações para a introdução de alimentos.

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Entre os momentos da pediatria que mais me agradavam desde a residência, merecia destaque a consulta em que orientamos as mães sobre a introdução da alimentação complementar. Trata-se da consulta de puericultura (Aqui em Brasília tem o nome besta de "CD" - Crescimento e Desenvolvimento) que precede o 6o mês completo.
Infelizmente, o xiitismo da pediatria muitas vezes nos faz perder o momento certo, que não muito raramente ocorre antes dos 6 meses completos, inclusive aqui em casa (leia aqui). Nesses casos, às vezes por pura falta de orientação, outras por preguiça mesmo, ocorrem erros grotescos. Exemplo? Danoninho® como o primeiro alimento complementar de um bebê de quatro meses. Juro que não estou inventando!! Minha amiga Paolla do Mamãe Pediatra pode confirmar.
Começar a introduzir alimentos para um bebê não é fácil. Dá um trabalhão e é muito frequente que tenhamos que mudar a alimentação da família para que o bebê possa aprender a comer de forma mais saudável que os pais. Afinal, não desejamos que eles herdem nossos vícios, certo?!




Seguem algumas dicas básicas para podermos começar da maneira mais correta:


  • Alimentos devem ser preparados inicialmente na forma de papas ou purês, oferecidos com colher, sempre na consistência mais espessa que a criança aceitar
  • Evite usar liquidificador ou processadores (mas eu acabei usando muitas vezes meu mini processador, porque o Vinny, aos 5 meses, estava engasgando). Prefira amassar. 
  • A introdução de alimentos deve ser gradual, de preferência um item novo por vez, repetido em duas ou três refeições antes da introdução do próximo. DICA DA JUFaça uma lista dos alimentos já introduzidos, se possível com apontamentos do tipo "prendeu o intestino", "cólicas", etc. 
  • Tudo o que você já deu pode ser repetido nos outros dias. Apenas os alimentos ainda não oferecidos devem respeitar o limite de uma "novidade" a cada um ou dois dias. As anotações te ajudarão a não oferecer dois alimentos que prendam o intestino no mesmo dia, por exemplo. Também facilitam a vida se houver mais gente revezando os cuidados com o seu bebê.
  • A partir do início da alimentação complementar devemos oferecer água filtrada à criança com frequência, pois os novos alimentos causam sobrecarga de solutos nos rins.
  • Continue oferecendo o seio ou fórmula infantil em livre demanda, até que a alimentação esteja bem estabelecida.
  • Use apenas óleo vegetal (oliva, girassol, soja, canola), sal em pequena quantidade e temperos naturais. Nunca use temperos prontos, pois apresentam excesso de sódio.
  • Evitar: chás, sucos açucarados, leite em pó erroneamente diluido e/ou acrescido de farináceos, sopas diluidas, entre outros.
  • Não acrescentar leite ou açúcar aos alimentos visando melhorar a aceitação. 
  • Não compare! O tempo de aceitação de alimentos e o volume consumido podem variar muito entre o seu filho e o da sua amiga.

Comece  introdução pelas frutas. Por serem adocicadas, são mais facilmente aceitas no período em que o bebê precisa aprender que a dieta será oferecida em colheres além do seio ou mamadeira. A primeira fruta que o Vinny comeu foi pêra.
Os sucos devem ser oferecidos preferencialmente após as refeições principais, e não em substituição a elas. A dose máxima de sucos deverá ser de 240 ml/dia. Lembre-se que estômago cheio é estomago saciado. Ou seja: se seu filho tomar muito volume de suco (ou de uma sopa diluida), acabará sem fome depois. E o valor nutricional não é o mesmo: 10 ml de suco contém muito menos nutrientes e calorias que o mesmo volume de papa.
Enquanto a aceitação do bebê não for satisfatória, ofereça o seio ou fórmulas após as refeições.
Após introduzidos vários alimentos, as papas salgadas devem conter ao menos um alimento dos seguintes grupos:

A) Tubérculos ou cereais - fontes de carboidratos: batata, mandioca, batata baroa (mandioquinha), cará, arroz, macarrão, etc
B) Leguminosas - fontes de proteínas vegetais: feijão, soja, ervilha, lentilha, grão de bico, etc. 
C) Proteína animal: carne de vaca, frango, ovos, peixe.
D) Legumes: cenoura, beterraba, berinjela, chuchu, abobrinha, etc.
E) Verduras - fontes de fibras: couve, espinafre, brócolis, escarola, repolho, etc.

É normal que o bebê não aceite no primeiro contato alguns (ou todos) os alimentos. Não rotule tipo "Meu filho não gosta de beterraba" quando isso ocorrer. São necessárias em média 8 a 10 exposições ao alimento para que ele seja plenamente aceito pela criança. 
Não é porque sua família não consome verduras, ou determinados alimentos como por exemplo grão de bico, que eles não devem ser ofertados ao bebê. Lembre-se de não transferir ao seu filho gostos e vícios alimentares que são seus.

Respeite SEMPRE o tempo de adaptação aos novos alimentos e os volumes a serem consumidos, permitindo a atuação dos mecanismos regulatórios de apetite e saciedade. Esses mecanismos devem ser respeitados desde a introdução dos alimentos, evitando interferir negativamente na capacidade de auto-regulação da ingestão alimentar. Em poucas palavras: o bebê não precisa "comer tudo" somente para saciar nossas frustrações maternas. Ele come o quanto a fome dele mandar. 
Embora seu filho pareça comer bem em algumas refeições e mal em outras, evidências sugerem que o consumo energético em 24 horas costuma ser adequado. Atitudes extremamente impositivas podem induzir ao hábito de se comer mais do que o necessário, contribuindo para o desenvolvimento da obesidade infantil.
A percepção correta das sensações de fome e saciedade é condição imprescindível para a nutrição adequada.

Boa sorte pra nós.

FONTE CONSULTADA: Manual de Orientação - Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Primeiro passo: equipando a cozinha.

Eu tenho a sorte de adorar cozinhar, especialmente sopas. Na verdade não acho realmente que é sorte, e sim uma parte da educação que recebemos em casa: minha mãe cozinha muito e acompanhá-la na cozinha sempre fez parte do meu cotidiano. Na casa da minha sogra foi o contrário. Ela não cozinha, apenas a avó do marido, e ela nunca quer ajuda. Resultado, o Buga foi tentar se aventurar na cozinha somente depois de casado.
Mas se você tem um bebê que vai começar a conhecer os alimentos e não tem quase noção de cozinha, chegou a hora de se dedicar a essa importante missão. Lembre-se que o hábito alimentar aprendido errado é muito difícil de corrigir depois.  

Em tempo: se você for daqueles que acha que é certo manter um bebê com papinhas Nestlé e Mucilon®, farináceos e afins,  por favor vá ler o blog de outra pessoa. Não tenho nem paciência pra conversar sobre isso.

Por onde começar? Que tal checando se sua cozinha está bem equipada para a produção das papinhas?

Fiz uma pequena lista ilustrada de itens que serão úteis para produzir o cardápio dos bebês. Alguns são fundamentais, outros só facilitam muito o processo. Quem cozinha com regularidade deve ter quase tudo, eu mesma só comprei os potinhos. Claro que fogão, panelas, colheres e tigelas são indispensáveis. 
  • Tábua de corte, faca boa e um amolador que você saiba usar. Opcional facilitador: descascador de legumes (esse é da marca Keita, você compra em mercados e até em lojinhas de R$ 1,99).

  • Peneiras variadas. As plásticas fininhas servem para coar sucos que podem entupir os bicos. As mais grossas servem para passar as papinhas no início da introdução dos alimentos. 

  • Amassadores. Você pode usar essa peça única que é tipo um socador ou pode usar os de batata, como esse de alumínio. Os últimos exigem um pouco menos de esforço pra usar, e um pouco mais pra limpar. 

  • Micro potinhos diversos. Tamanho suficiente para duas porções. Sim, eu estou congelando as papinhas. Na maioria das vezes somente os ingredientes pré cozidos, faltando misturar e temperar. Compro os mais baratinhos mesmo, nada de super investimentos. Se mancharem ou trincarem vão para o lixo sem piedade. Na hora de aquecer transfiro para panela (fogão) ou recipiente de vidro (microondas). PS: só vale para quem tem freezer. 


  • Panela para cozinhar no vapor. Totalmente opcional, mas eu não fico mais sem ela. Essa da foto é uma panela elétrica de arroz, que vem com a bandeja para o vapor. Mas há panelas que vem com uma peça de encaixe furadinha e permitem o uso no fogão.

  • Mini processador. Execrado pela pediatria xiita, assim como seu primo liquidificador. Eu mais uma vez voltei atrás nos meus dogmas pediátricos depois que o Vinny começou a engasgar com as papinhas amassadas. Dei um passo para trás na consistência, mas com o uso desse meu amiguinho já consegui dar carne e espinafre pra ele.

Conforme for lembrando de mais alguma coisa vou atualizando a lista.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

E então chegou a hora de comer.

Imediatamente ao final da minha licença maternidade, passarei por uma grande mudança na vida profissional. Não que a mudança não seja desejada, pois estava sendo planejada desde 2009, mas não pude deixar de pensar: "Ai, caramba, logo agora?!"
Por causa dessa mudança inadiável, o Vinny vai para o berçário pouco mais de um mês antes do que eu pretendia.  Droga!

A amamentação já não estava mais exclusiva desde os 4 meses. Ele mamava normalmente no peito, mas vinha precisando de complementação, sempre no mesmo horário: umas 14:00, porque ele mamava 12:00 e logo vinha a fome de novo. Nesse meio tempo comecei uma especialização, com aulas por 3 dias seguidos, uma vez por mês. Ordenhei o que pude de LM com a bombinha, mas mesmo assim ele precisou complementar.

Comentei sobre esse aumento na complementação com uma amiga, também pediatra. Ela me sugeriu iniciar as frutas, tentando minimizar o uso da fórmula. Sabe quando a gente quer fazer uma coisa, mas precisa daquele empurrãozinho?!


Vinny passou a comer pêra e mamão e a tomar suco de laranja. E adorou! Pronto, parecia o fim do complemento. Nesse meio tempo fui nomeada para a tal vaga e veio o pânico em adiantar a ida ao berçário. Daí a introdução das papas salgadas foi a evolução natural do processo. Ainda mais no caso dessa mãe que adora cozinhar.



Claro que eu sou a favor do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e toda essa conversa da pediatria xiita. E fico triste por esse plano não ter se encaixado na nossa história. Mas a vida da gente tem tantas outras variáveis... Não vou me culpar por isso pois sei que não estou fazendo mal a ele. Ele ainda mama no peito quantas vezes quer (incluindo de 3/3 horas durante as noites), mas está adorando o meu cardápio!!  

Errado seria manter o menino no peito até os 6 meses e uma semana depois dizer: "Pronto, agora vai pro berçário e se vira!". Errado seria delegar ao berçário a importante missão de ensinar meu filho a comer. Isso eu não faria nunca.

Então passamos agora oficialmente para a fase das papinhas!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Comprinhas: Termômetros de Banho.

(Veja aqui outras sugestões de comprinhas e presentes)

A polêmica em torno do assunto começou logo no primeiro banho do Vinny em casa.

O debate sempre começava enquanto enchíamos a banheira com água do chuveiro:
  • Eu, apreciadora dos banhos escaldantes, achava a água sempre fria demais.
  • O pai, adepto dos banhos frios quase gelados mornos quase frios, achava sempre quente demais.
  • A dona Cristina, cumprindo seu papel de avó, discordava dos dois e defendia um método ortodoxo que envolvia aquecer água no fogão e misturar com água fria numa proporção X.
Para esse capítulo da maternidade valeu a máxima aprendida na Pediatria para outros fins, mas perfeitamente adaptável à questão da temperatura da água do banho:

"Mão de mãe não é termômetro!"

"Então a mão de de avó é!", diria minha mãe. NÃO, também não é. 
Afe!! Nada como uma mão de avó na barriga para evidenciar uma boa e velha "febre interna" no plantão!!




Precisei comprar esse termômetro-tartaruga da Kuka que é a pura meiguice para perceber que nós três estávamos errados. As temperaturas "certas" para mãe, pai e avó eram frias demais!!!
Todo mundo estava com medo de queimar o Vinny, inclusive eu com a minha temperatura mais alta que a do marido mas que ainda gerava uma banho morno no termômetro. 

Continuamos usando a água do chuveiro (desculpa, mãe!!), com a fantástica extensão que o marido engenheiro fez na mangueira do chuveirinho. Confiro a temperatura da água logo no começo e não erro mais.

Ah, a temperatura certa é 37 graus. Mas o pessoal da Kuka pintou uma carinha feliz e escreveu "ideal" lá em cima pra facilitar.

Quer dizer... Minha mãe veio no final de semana passado, deixei ela iniciar o processo e tivemos que esvaziar duas vezes a banheira até que ela conseguisse confiar no termômetro. Não sem antes ela ter cogitado dar aquela corrigida com a água aquecida no fogão. 
Ah, essas amadas avós...

Preço: R$ 12,00 numa farmácia aqui de Águas Claras.

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Minha mãe, preparando-se para receber o Vinny em casa, comprou esse de golfinho:



Adorei ele!! Mede mais rápido que o meu de tartaruga, tanto para cima quanto para baixo (o meu demora para abaixar, mesmo quando estou colocando água fria!). Mas ele é meio bravo: tem uma temperatura exata: 39 ou 40. Qualquer coisa acima disso é HOT, e um grau abaixo já é COOL. A tartaruga é mais compreensiva, considera uma faixa, e dá a chance do "morno". Esse golfinho ensina o que é ser ser xiita com temperatura de banho.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Teste: Fraldas HUGGIES TURMA DA MÔNICA SOFT TOUCH MAX

(Veja aqui uma lista dos produtos já testados)

"Huggies Turma da Mônica Soft Touch Max". Poutz, por que mesmo um nome tão grande?!

Amigos (isso mesmo, amigos homens!!) com filhos já haviam me dito que essa fralda era muito boa, antes mesmo de eu começar a organizar meu Chá de Fraldas. E minha dica: quando um PAI elogia um produto para bebês, ACREDITE NELE!!

Ganhei alguns pacotes dela e dois amigos lindos me deram CAIXAS, com 80 fraldas em cada. Logo percebi que o tanto de xixi que essa fralda é capaz de suportar mantendo-se seca supera, em muito, as outras. Rapidamente foi eleita a fralda noturna do Vinny, "categoria" A no meu "sistema das três fraldas", quando ele ainda existia.




Classificação:
Categoria "A" no "sistema das três fraldas"
 
Especificações:
Fabricante: Kimberly-Clark
SAC: 0800-709-5599
6 tamanhos: 
  • RN = até 3,5 kg, 
  • P = até 6 kg, 
  • M = 5,5 a 9,5 kg,
  • G = 9 a 12,5 kg,
  • XG = 12 a 15 kg,
  • XXG = acima de 14 kg.
Preço: R$ 39,90 o pacote com 40 unidades M na Americanas.com 

Por que comprei?
Porque foram muito bem recomendadas. Comprei no tamanho RN. O restante ganhei no Chá de Fraldas.

Absorção:
Impressionante. Segura MUITO xixi sem perder a integridade nem ficar úmida. Às vezes eu não deixo a noite toda, mas a maioria das vezes ela aguenta, e pela manhã está super pesada!

Pontos negativos:
Um pouco dura para colocar.
É uma das fraldas mais caras do mercado.

Pontos positivos:
Cobertura externa respirável. Eu testei!
Absorção impressionante.
Tiras com Velcro® que não agride a pele.
Aqui em casa nunca vazou.
Ótima para uso noturno. Suporta muito bem uma noite sem cocô.

Resumo em uma palavra:
FAVORITA

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Administrando 2600 fraldas

2600 fraldas?
Pois é. Esse foi o saldo final do meu Chá de Fraldas e de um "café da manhã de fraldas" que fizeram pra mim no trabalho. Na verdade um número entre 2600 e 2700.



(Olha lá o pacote das famosas Baby Mania sob a minha mão esquerda!!)


Meu apartamento ficou cheio de pacotes de fraldas por todos os lados, incluindo o sofá, a mesa de jantar e o berço do Vinny.
No meu Chá de Fraldas pedi Pampers e Turma da Mônica, mas no trabalho houve uma pequena variação. Fora que eu não sabia até então da existência e vagabundagem da Pampers Supersec.
Fui pensando em onde estocar aquelas fraldas todas, de tamanhos P (poucas), M, G e XG. Percebi que se começasse a guardar aleatoriamente correria um grande risco de, com meu filho com 9 kg, eu encontrar um pacote P enfiado no fundo do armário.
Aquilo evidentemente precisava de uma ordem. E eu também tinha uma curiosidade em saber o real consumo BRUTO de fraldas de um bebê.


 

Comecei a fazer uma planilha no Excel para tentar por ordem na bagunça. Não demorou muito para que eu percebesse que cada marca faz fraldas com um padrão de tamanho. O tamanho P das fraldas da linha da Turma da Mônica são indicados para até 6 kg, enquanto as da Pampers teoricamente até 8 kg. Outra coisa que variava era o número de fraldas por pacote, mesmo entre fraldas de mesma marca e tamanho (recorde para a maledeta Pampers Supersec). E assim elas iam irritantemente variando só pra tornar meu controle de estoque mais desafiador. 
Decidi que as fraldas menores ficariam basicamente numa metade do armário do Vinny e nos nichos sob o trocador. As G e XG na parte de cima do armário, onde não atrapalhariam. As M e as P e G que não couberam nos respectivos locais colocaria sob a bancada do escritório, onde tinha bastante espaço.
Separei a montanha de pacotes em 3 montes. O primeiro com RN, XP (Pampers) e P,  o segundo com as M e o terceiro com G e XG.


Fiz a planilha colocando as fraldas na ordem exata em que deveriam ser utilizadas considerando o peso indicado, de cima para baixo. Uma coluna trazia o tamanho (RN, P, M, G...), outra o peso indicado pelo fabricante, depois o número de pacotes que eu tinha (dos variados tamanhos), o número total de unidades de fraldas, o número de fraldas já consumidas, o número restante (que vai virando zero de cima para baixo) e o peso do Vinny quando começou a utilizar cada tipo. Lá embaixo e Excel somou quantas fraldas eu tinha e vai somando quantas o Vinny usa. Há uma última coluna para observações do tipo "vaza", boa para noite, etc.
De vez em quando reorganizo o estoque, tirando pacotes que vão do escritório para o armário, sempre na ordem que devem ser utilizadas.
Com muito custo dei uma adaptada nela para caber aqui bem formatada e importei-a. Se alguém se interessar, pode me enviar o e-mail e eu mando a planilha funcionando só para completar! 

Vantagens que vimos com esse método:
  • Sei exatamente quantos pacotes de cada tamanho tenho e já usei, evitando que meu filho cresça e algum pacote fique perdido pela casa.
  • Sei a ordem em que tenho que utilizar as fraldas para um melhor aproveitamento. Claro que eu vou adaptando, depois que sei que uma é muito porcaria e outra pode usar tranquilamente à noite.
  • Satisfaço a minha curiosidade em saber quantas fraldas já trocamos.
  • Tenho a média de consumo do MEU FILHO, que é maior que as que o pessoal cita por aí. 
  • Não preciso ficar procurando, caçando e tentando entender a complexidade das variações de tamanho agora que o Vinny ocupa quase todo o meu tempo. Basta manter a planilha atualizada.
Até hoje só tive que comprar uns pacotes RN e XP, e aquele pacote Equate que eu comprei pra testar. 

Quer mais dicas malucas sobre como administrar da melhor forma possível uma montanha de fraldas diferentes? Clique aqui e conheça o meu "sistema das três fraldas".



MARCA Cor/Tipo TAMANHO PESO PACOTES UNIDADES CONSUMO RESTAM Vinny
PomPom maternidade RN x 0 7 7 0 3600
Mônica Azul - Soft Touch RN até 4 4 72 72 0 3700
Pampers Verde RN até 4,5 1 40 40 0 3700
Pampers Verde XP até 6  2 76 76 0 4200
Mônica Lilás - Soft Touch P até 6  2 56 56 0 4000
Mônica Azul - Tripla proteção P até 6  2 72 72 0 4300
Pampers Vermelha - Supersec  P até 6  1 36 36 0 4100
Pampers Verde P até 8 2 116 116 0 4800
Pampers Vermelha - Supersec  M 4 a 9 8 276 276 0 4700
Looney Tunes Unico M 5 a 9 1 26 26 0 5300
Baby Mania Unico M 5 a 10 1 50 50 0 5700
Equate M 5 a10 1 54 54 0 6300
Mônica Azul - Tripla proteção M 5,5 a 9,5  14 558 70 488 6600
Mônica Lilás - Soft Touch M 5,5 a 9,5  6 224 101 123 5300
Pampers Verde M 6 a 11 5 318 0 318
Pampers Azul - Diurna e noturna M 6 a 11 1 52 0 52
Mônica Azul - Tripla proteção G 9 a 12,5 11 376 0 376
Mônica Lilás - Soft Touch G 9 a 12,5 1 20 0 20
Pampers Verde G 9 a 14 3 104 0 104
Pampers Vermelha - Supersec  G 9 a 14 3 94 0 94
Pampers Verde XG 12 a 16 1 38 0 38